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Nos últimos anos, a China teve um desenvolvimento muito rápido na indústria de produtos cultural, que gerou também produtos que combinam os elementos tradicionais e modernos. A reunião ordinária do Conselho de Estado da China realizada ontem (27) afirmou que o país vai promover ainda mais o desenvolvimento do setor de criatividade cultural.
Desde 2013, o Museu do Palácio Imperial tem lançado uma série de produtos culturais, atraindo muitos consumidores. Até o final de 2015, o Museu já lançara 8683 produtos culturais, e o valor de venda destes produtos aumentou de 600 milhões de yuans em 2013 para 1 bilhão em 2015. Recentemente, o Museu ainda assinou com o Alibaba, maior plataforma de venda online da China, explorando ainda mais o mercado. O presidente do Museu, Shan Qixiang, afirmou:
"De fato, procuramos explorar ao máximo as informações culturais nas relíquias do Palácio Imperial e as combinamos com a vida, o que é muito interessante."
A reunião ordinária do Conselho de Estado no dia 27 afirmou que é necessário explorar os recursos das relíquias dos museus para promover o desenvolvimento do setor de criatividade cultural, o que possui grande significado para a divulgação da cultura chinesa, herança da civilização chinesa e à promoção do desenvolvimento socioeconômico coordenado. Para isso, é preciso escolher alguns museus para serem pilotos na exploração dos produtos culturais, formar intelectuais a respeito, aperfeiçoar o mecanismo de apoio e orientação e promover a combinação deste setor com o turismo.
Além disso, a exploração dos conteúdos e canais também vai dar apoio ao mercado de produtos culturais. Jin Qian, vice-gerente-geral da Companhia Huace de Hangzhou, disse que a combinação dos conteúdos e canais favorecerá à maximização do valor dos produtos culturais.
"Há dois meios para a combinação, incluindo a combinação profunda dos conteúdos e canais que maximiza o valor dos produtos e a capacidade de divulgação e interligação do setor de criatividade cultural com outros setores."
O Regulamento do Museu entrou em vigor no dia 20 de março deste ano, e estimula os museus a explorar as conotações das relíquias e combiná-las com a criatividade, a cultura e o turismo, além de fabricar produtos derivados, com o fim de reforçar a capacidade de desenvolvimento deles. O diretor do Departamento de Relíquias Culturais e Históricas, Liu Yuzhu, disse:
"Alguns grandes museus forneceram produtos derivados e fazem bem os serviços aos consumidores, o que, porém, ainda não pode satisfazer a demanda social. Acreditamos que com alguns anos de esforços, os nossos museus podem ter um desenvolvimento ainda maior, o que também é uma boa notícia para os consumidores"