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A redução do estoque de apartamentos habitacionais constitui uma das prioridades dos trabalhos da China este ano. De acordo com o ministro chinês, a atual tendência geral do setor de imóveis é caraterizada pelo aumento estável de vendas, crescente polarização entre diferentes cidades e alto nível de estoque, que apresentou um total de 739 milhões de metros quadrados entre janeiro e fevereiro deste ano.
"A economia chinesa manterá a tendência crescente a longo prazo, e o processo de urbanização não sofreu mudanças. A demanda dos residentes urbanos e dos novos cidadãos trará grande potencial para o futuro desenvolvimento do setor de imóveis da China. Temos uma série de medidas de controlo macroeconômico, e os governos das localidades assumem a responsabilidade para implementar essas medidas. Por isso, devemos manter a confiança com o desenvolvimento saudável e estável da indústria."
Desde o ano passado, em consequência das medidas de incentivo, o preço de imóveis nas cidades de primeira categoria e algumas de segunda categoria tem subido de forma rápida, causando preocupações por parte da sociedade. O ministro chinês salientou que as cidades relevantes já tomaram medidas para supervisionar o preço do setor e manter a estabilidade do mercado.
"As cidades de primeira categoria cumpriram as responsabilidades de controlo, lançando políticas rigorosas para restringir a compra de imóveis e outras medidas financeiras e fiscais. Além disso, procederam ao aumento da oferta do terreno e do número de apartamentos de pequeno ou médio porte disponíveis no mercado, e atribuíram prioridade para a construção de habitações destinadas aos cidadãos com baixo rendimento. Temos que dar uma maior atenção ao monitoramento da flutuação do preço, identificar os problemas na fase inicial e propor medidas para lidar com os problemas, de modo a manter o desenvolvimento estável e saudável do setor de imóveis."
Quanto à questão de encorajar a aquisição de apartamentos pelos migrantes vindos das zonas rurais, Chen Zhenggao disse que a concretização desta meta exige tempo, acrescentando que os governos locais estão explorando medidas para isso.
"É preciso implementar as políticas para garantir os serviços públicos básicos aos migrantes, especialmente a educação dos seus filhos. A resolução desta questão constituirá uma grande atração para os migrantes comprarem casas nas cidades. Além disso, é preciso assegurar o emprego dos migrantes, de modo a ajudá-los a ter uma vida estável na cidade. Os bancos contribuíram muito para este aspecto, tendo atribuído, no mês de janeiro, empréstimos no valor de 17 bilhões aos migrantes das zonas rurais".