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O chanceler chinês, Wang Yi, foi perguntado por jornalistas chineses e estrangeiros sobre várias questões delicadas, como, a do Mar do Sul da China e o projeto nuclear da República Popular Democrática da Coreia (RPDC). No início, Wang Yi manifestou a posição da China sobre do Mar do Sul da China:
"As Ilhas Nanshan são da China. Nós chineses temos a responsabilidade de defender os nossos territórios. E não temos em mente conquistar novos territórios."
O chanceler refutou os argumentos de que a China está se militarizando e restringindo a liberdade de navegação no Mar do Sul. Quanto às ações realizadas na região, Wang Yi apontou que há intrigas com as Filipinas, e que a China não pode aceitar:
"As Filipinas estão agindo de forma ilegal, imprudente e irracional, e rompeu com os compromissos no acordo bilateral, além de violar a Declaração do Código de Conduta no Mar do Sul da China. Acreditamos que há intrigas outras coisas envolvidas, contudo a China não vai compactuar nem tolerar."
A questão nuclear da RPDC também virou uma preocupação mundial. Um repórter perguntou se a China irá mais uma vez apoiar a RPDC contra os EUA", Wang Yi respondeu que:
"A China e a RPDC têm um relacionamento e amizade de longa data. Nós apreciamos a relação com a RPDC, e estamos dispostos a oferecer ajuda. Porém, a firme posição da China em apoiar a desnuclearização na península é imutável."
Além disso, o relacionamento China e os EUA é um dos mais importantes do mundo. Wang Yi afirmou que :
"Sendo duas grandes potências, é normal que haja divergências. Recentemente, surgiram mais conflitos nos mares da China. Mas acreditamos que quando os EUA se acalmarem, podemos pensar em desenvolver mais cooperações nesta área. A raiz dos conflitos é que, há sempre um grupo de norte-americanos preocupados se a China vai tomar o lugar deles como maior potência um dia. Eu enfatizo que a China não é os EUA, e nem será no futuro."
O chanceler também avaliou a relação China-Japão. Segundo ele, as relações sino-japonesas foram prejudicadas recentemente, e o futuro também não é otimista. Enfrentar o crescimento da China não é o caminho certo para o Japão. A China é amigo ou inimigo? É parceiro ou adversário? O país vizinho deve pensar bem nestas questões.