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Na coletiva de imprensa realizada hoje (4), a porta-voz deste órgão legislativo, Fu Ying, apresentou a todos a agenda e os temas a serem abordados na reunião de 11 dias.
"Além de deliberar os seis relatórios governamentais, os deputados vão revisar o 13º Plano Quinquenal e o projeto da Lei de Caridade. Todas as reuniões são abertas aos jornalistas chineses. Serão ainda realizadas 15 ou 16 entrevistas coletivas, com a presença de responsáveis da assembleia e dos departamentos concernentes do Conselho de Estado da China."
No que tange à Lei da Caridade, Fu Ying apontou que a filantropia está se desenvolvendo rapidamente na China, mas tem algumas falhas na supervisão. Ela disse esperar que esse projeto desperte a participação de toda a sociedade na caridade.
"Necessitamos de uma lei tal que construa um ambiente mais padronizado, na qual os direitos dos doadores sejam protegidos e respeitados. Os pedidos de ajuda terão um regulamento e as fraudes podem ser punidas."
A despesa militar da China tem sido um tópico muito comentado nas entrevistas coletivas da APN. Para este ano, Fu Ying revelou que o gasto militar está orçamentado e crescerá entre 7% e 8%.
"O orçamento militar é decidido por dois fatores, nomeadamente a necessidade da defesa nacional e a receita fiscal da China. Apesar do aumento no orçamento, a taxa de crescimento pode ser mais baixa do que os registros nos anos passados. A cifra será de 7% a 8%. "
Como diplomata, Fu Ying foi questionada sobre vários assuntos internacionais. Quanto à questão do Mar do Sul, a porta-voz reforçou que a especulação acerca deste tema visa culpar a China de ameaçar a paz regional e afetar a livre navegação.
"É necessária a construção nas ilhas Nansha. O povo chinês apoia esse gesto, visto que as ilhas ficam longe do continente e precisam ser equipadas com força defensiva. Nunca reconhecemos a ocupação ilegal das ilhas e recife Nansha por outro países. Devemos colocar de lado as disputas e buscar o desenvolvimento conjunto, queremos defender a paz e estabilidade da região. "
Em resposta às perguntas sobre a recente resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Fu Ying reiterou que a China vai aplicar rigorosamente a referida resolução.
"A China se opõe resolutamente ao armamento nuclear da RPDC, pois ameaça a paz e a estabilidade regionais e afeta a segurança da China e dos países vizinhos. Ao mesmo tempo, esperamos que a questão possa ser resolvida completamente. Atualmente, o crucial é implementar as sanções e deixar os envolvidos conscientes da importância das negociações."
Tradução: Isabel Shi
Revisão: Layanna