O presidente afegão, Ashraf Ghani Ahmadzai, confirmou à imprensa no dia 27 à tarde que, até ao momento, 115 pessoas morreram no terremoto, e outras 538 pessoas ficaram feridas. Mais de 7600 casas, e parte de mesquitas, escolas e de edifícios governamentais foram destruídos ou gravemente danificados. De acordo com autoridades afegãs, o número de mortes e feridos é menor que o esperado, já que quando o terremoto começou, a intensidade era fraca, dando às pessoas a oportunidade de escapar. No entanto, algumas estradas foram bloqueadas por deslizamentos de terra e as equipes de resgate estão enfrentando dificuldades para entrar nas áreas afetadas. Atualmente, as áreas atingidas precisam de tendas, cobertores, roupas e utensílios de cozinha.
Segundo os dados divulgados no dia 27 pela Agência Nacional de Gestão de Desastres do Paquistão, o terremoto já causou pelo menos 248 mortos e 1665 feridos, e 4392 casas foram destruídas. De acordo com a imprensa local, o número de mortos e feridos pode continuar subindo, e o número atual de vítimas já superou 270 pessoas.
Segundo oficiais, como algumas áreas afetadas ficam nas áreas montanhosas remotas na fronteira entre Paquistão e Afeganistão, é muito difícil calcular a situação do desastre. A Agência já solicitou à Força Aérea do Paquistão que investigue as áreas afetadas pelo desastre.
O porta-voz presidencial do Afeganistão, Sayed Zafar Hashemi, disse numa conferência de imprensa realizada no dia 27 à noite no palácio presidencial em Cabul, que o governo afegão compreende a situação do terremoto e está elaborando o plano de resgate.
O Ministério das Relações Exteriores da China disse no dia 27 que o governo chinês vai prestar assistência aos dois países conforme as necessidades dos dois. A Cruz Vermelha chinesa também irá fornecer assistência emergencial em dinheiro para os dois países.
Tradução: Cecília Ma
Revisão: Layanna Azevedo