A próxima visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Reino Unido promoverá tanto as relações sino-britânicas como sino-europeias, diz um artigo publicado nesta segunda-feira (19) no Diário do Povo, o órgão de difusão do Partido Comunista da China.
Xi fará sua primeira visita de Estado ao Reino Unido de 19 a 23 de outubro. A viagem será a primeira visita ao Reino Unido feita por um presidente chinês em uma década, por isso constituirá um intercâmbio diplomático chave com a Europa, diz o artigo.
Além disso, o texto faz uma revisão da cooperação sino-britânica que obteve numerosos êxitos. O Reino Unido foi o primeiro país ocidental a se integrar ao Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura proposto pela China, a emitir bônus soberanos denominados em renminbi (RMB) e a apoiar a inclusão do RMB na cesta de divisas de Direitos de Saque Especiais (DSE) do Fundo Monetário Internacional.
O Reino Unido é o principal destino de investimento na Europa. No ano passado, as empresas chinesas empreenderam 112 projetos no país, o que gerou cerca de 6 mil empregos.
Em relação à Europa em geral, a União Europeia foi a maior parceira comercial da China durante 11 anos consecutivos e a China, a segunda maior parceira comercial do bloco.
Enquanto a China aprofunda uma reforma integral, a Europa também está realizando uma reforma estrutural. Por isso, ambas as partes compartilham muitos interesses comuns e potencial em setores de cooperação para o crescimento futuro ao longo da rota de suas respectivas reformas, diz o artigo.
Agora, com a Iniciativa do Cinturão e Rota proposta pela China, as cooperações sino-britânica e sino-europeia desfrutam de mais oportunidades do que nunca, acrescenta, pedindo também um entendimento mútuo e mente aberta.
"Devido às diferenças em sistema social e ideologia entre a China e os países ocidentais, a relação bilateral foi carimbada por alguns ruídos ou inclusive perturbações e sabotagens".
A China e a Europa devem impulsionar o entendimento e a confiança mútuos e procurar os aspectos comuns ao mesmo tempo em que reservam as diferenças, diz o artigo.
(Agência Xinhua)