De acordo com a confissão escrita por Soichi Nakajima e publicada pela Administração Estatal de Arquivos (AEA), ele torturou uma mulher russa e teve prazer em fazê-lo.
Soichi Nakajima participou da Guerra Japonesa de Agressão à China em 1932, servindo onde hoje se localiza a atual Província de Heilongjiang, e foi preso em outubro de 1945.
Ao ajudar um diretor de assuntos estrangeiros a interrogar a mulher russa que haviam capturado, ele a amarrou a um banco e lhe deu água suja de banho. Quando a barriga da mulher ficou cheia, ele espremeu seu estômago até ela vomitar toda a água, repetindo o processo várias vezes.
"Eu cheguei a ir à cela dela, onde a avistei segurando com dor sua barriga inchada e me senti satisfeito", de acordo com a confissão.
Soichi Nakajima estava em guarda quando um homem chinês capturado foi decapitado. Ele retirou o cérebro da vítima para queimá-lo e o comeu como medicina para doenças venéreas. Ele também deu parte do cérebro para outros.
A divulgação na sexta-feira foi o 11º episódio de uma série de 31 confissões de criminosos de guerra japoneses, publicadas no site da AEA em comemoração do 70º aniversário da conclusão da Segunda Guerra Mundial.
(Xinhua)