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Um funcionário do Ministério do Comércio da China apontou que a parte chinesa quer se esforçar para a promoção da diversificação do comércio, juntamente com os países latino- americanos. E o país espera também que as empresas do continente possam aproveitar as oportunidades trazidas com a visita do premiê chinês.
Segundo Wang Chao, atualmente, as relações sino-latino-americanas já entraram em uma nova fase histórica para o avanço das cooperações bilaterais. A visita do premiê chinês irá desempenhar um papel importante no aprofundamento das relações.
"Essa é a primeira visita do premiê chinês à América Latina, o que trazerá uma influência significativa no aprofundamento da confiança política entre os dois lados, no aumento do nível da cooperação pragmática em diversas áreas e no fortalecimento do intercâmbio humanitário e da amizade tradicional, bem como na criação de uma nova fase do avanço das parcerias cooperativas abrangentes entre as duas partes."
A América Latina é um parceiro cooperativo importante para a China. A China já se tornou o maior investidor no continente. O adjunto do ministro do Comércio, Tong Daochi, lembrou que os chineses esperam que a visita de Li Keqiang possa avançar ainda mais a esta cooperação comercial.
"O Brasil, a Colômbia, o Peru e o Chile são países importantes na América Latina, e são também principais parceiros cooperativos comerciais da China na região. Durante a visita de Li Keqiang, os dois lados irão focar na discussão sobre a cooperação industrial e tecnológica e a construção de infraestrutura e da zona de livre comércio, bem como no treinamento de profissionais, com base na confiança e no benefício recíproco. "
Atualmente, alguns países latino-americanos consideram que a exportação para a China envolve principalmente produtos primários, e esperam que haja mais produtos adicionados para exportar para o país. Tong Daochi disse que a China quer avançar na diversificação do desenvolvimento comercial entre as duas partes.
"Os países latino-americanos possuem uma riqueza de recursos, especialmente em produtos agrícolas e minerais, a China por sua vez, tem carência desses produtos, o que já sugere uma parceria. Esperamos importar mais produtos da América Latina. O comércio não é apenas liderado por um país, mas também depende das empresas. Portanto, esperamos que os governos e as empresas dos dois lados explorem conjuntamente o mercado. O mercado de importação da China apresentará uma boa perspectiva nos próximos cinco a dez anos. A parte chinesa espera que as empresas latino-americanas aproveitem a nova oportunidade para exportar mais produtos correspondentes às demandas dos consumidores chineses através da participação nas diversas feiras promocionais da China."