A taxa aplicada aos atacadistas com base no preço tributável aumentou de 5% a 11%. Além disso, pagarão um adicional de 0,005 yuan (menos de US$ 0,01) por cada cigarro vendido, disse um comunicado emitido em conjunto pelo Ministério das Finanças e a Administração Geral de Impostos.
O comunicado não dá nenhuma explicação sobre o aumento dos impostos.
O Instituto de Pesquisa de Ciências Fiscais da pasta informou que os consumidores pagarão em média 7% a mais por cada maço, se o aumento dos impostos for repassado a eles.
O instituto, com base em dados estatísticos, prevê que a medida reduzirá o consumo de cigarros entre 4% e 5% e acrescentará 100 bilhões de yuans às receitas fiscais anuais.
A indústria pagou 911 bilhões de yuans em impostos em 2014, o que representou 8,8% das receitas fiscais totais. As receitas fiscais devem ultrapassar 1 trilhão de yuans este ano.
Zheng Rong, professor da Universidade de Economia e Negócios Internacionais, com sede em Beijing, afirmou que o aumento fiscal, caso repassado completamente aos consumidores, significará que o imposto representará até 56% do preço no varejo dos cigarros na China, ainda inferior à média mundial de 65% a 75%.
A China é o maior produtor e consumidor de tabaco no mundo e tem mais de 300 milhões de fumantes --quase a população dos Estados Unidos-- e 740 milhões de fumantes passivos todos os anos.
Dados oficiais mostraram que cerca de 1,36 milhão de chineses morrem anualmente por doenças relacionadas com o hábito de fumar.
Para conter o número de fumantes, o mais alto órgão legislativo chinês adotou no mês passado uma emenda da Lei de Publicidade, que proíbe a publicidade de tabaco em meios de comunicação massivos, lugares públicos, veículos públicos e exteriores.
por Agência Xinhua