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O chefe do executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Fernando Chui Sai On, afirmou recentemente que Macau alcançou suas metas na implementação da política "Um país, dois sistemas", desde seu retorno à China há 15 anos. Ele disse que o governo local está muito confiante no futuro da região.
Chui Sai On fez a afirmação às vésperas do 15º aniversário da retomada do exercício da soberania de Macau pela China, no dia 20 deste mês. Em entrevista à Rádio Internacional da China, o dirigente da RAEM destacou que os êxitos conseguidos por Macau nas áreas socioeconômicas se atribuíram ao mecanismo energético de "Um país, dois sistemas".
"Desde a fundação da Região Administrativa Especial de Macau, no dia 20 de dezembro de 1999, temos observado a Lei Básica de Macau, que é considerada a maior garantia para o desenvolvimento da região. Nossos trabalhos na implementação das políticas de 'Um país, dois sistemas', 'Macau administrado pela gente de Macau' e 'Alto nível de autonomia' atingiram as metas. Vamos continuar estudando e divulgando a Lei Básica."
Nos últimos 15 anos, o governo regional e os habitantes locais aproveitaram a reforma e abertura do país para promover o desenvolvimento dos setores de turismo e serviços, assim como promover os contatos e intercâmbios comerciais com a parte continental da China. Estatísticas mostram que entre 1999 e 2013, o PIB de Macau teve um aumento anual médio de 16,2%. O PIB per capita cresceu de US$15 mil para US$87 mil, com um incremento de mais de quatro vezes. Esse ritmo colocou a região no 2º lugar no ranking de crescimento da Ásia e no 4º lugar mundial.
O governo de Macau também adotou uma série de medidas para compartilhar os resultados do crescimento econômico entre todos os habitantes.
"Estamos nos esforçando para melhorar o padrão de vida da população através dos êxitos do desenvolvimento econômico. Nos últimos cinco anos, trabalhamos para estabelecer sistemas de longo prazo em várias áreas em prol à vida do povo, inclusive nos setores de saúde, previdências sociais e educação. Esses mecanismos vão contribuir para a prosperidade e estabilidade da região."
Macau tornou a educação gratuita há 15 anos. Em 2013, o governo da região dedicou cinco bilhões de patacas ao Fundo de Segurança Social e elevou a contribuição de lucros brutos do setor de jogos de 60% para 75%. Em 2008, começou a ser implementado o Plano de Comparticipação Pecuniária no Desenvolvimento Econômico, através do qual o governo regional canalizou anualmente parte da renda financeira para distribuir dinheiro a todos os habitantes de Macau.
Atualmente, a população de Macau também desfrutam de serviços gratuitos em Centros de Saúde, que são unidades de cuidados básicos. Além disso, os doentes de 80% dos hospitais públicos têm acesso gratuito a serviços médicos.
Macau tem apenas 30 quilômetros quadrados de território. O governo regional não poupou esforços para expandir o espaço de desenvolvimento da região. Segundo Chui Sai On, Macau quer se tornar um centro mundial de turismo e recreação. Ele disse que as cooperações inter-regionais são um dos pontos mais importantes para diversificar o desenvolvimento econômico.
"A colaboração com outras regiões é um dos aspectos essenciais para Macau. Temos cooperações estreitas com a província de Guangdong. Também participamos do projeto inter-regional do Delta do Rio das Pérolas, que é uma das maiores iniciativas de cooperação entre regiões da China."