"Ilham Tohti violou a lei chinesa, e o caso está sendo processado de acordo com a lei", apontou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Qin Gang, em resposta à pergunta em coletiva de imprensa.
"O lado norte-americano fez declarações irresponsáveis em muitas ocasiões sobre a aplicação da lei chinesa e práticas judiciais do país sob desculpa dos chamados 'direitos humanos' e 'liberdade', o que constitui a interferência maldosa na soberania chinesa", afirmou.
Na quarta-feira, Marie Harf, vice-porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, disse que o lado norte-americano ficou profundamente preocupado com o indiciamento de Ilham Tohti e pediu que a China o liberasse e garantisse seus direitos humanos e liberdade.
Qin indicou que a China recusa firmemente e está muito insatisfeita com os comentários errôneos.
"Pedimos que os EUA corrijam imediatamente seus erros e parem de falar ou fazer as coisas que interfiram nos assuntos internos da China", disse.
Na quarta-feira, Ilham Tohti foi acusado por separatismo na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, noroeste da China.
por Xinhua