O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, vai seguir sua visita oficial a Angola durante os dias 8 e 9 depois de terminar sua viagem à Nigéria. O embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola na República Popular da China, João Garcia Bires, por esta ocasião especial, redigiu honrosa missiva, exclusivamente para a Rádio Internacional da China.
O embaixador lembrou que Angola e China estabeleceram relações diplomáticas em 1983 e que, desde essa data, a cooperação bilateral aumentou, particularmente após o fim da guerra na Angola, ocasião na qual esse gigante asiatico concedeu apoio financeiro para a reconstruçao do país, que fora destruído por um conflito fratricida de cerca de quatro décadas, compensando assim a ausência da conferencia internacional de doadores, prometida na época pela comunidade internacional.
Garcia Bires recordou ainda que, a assinatura da parceria estratégica em 2010 foi então justificada pela necessidade de as partes "assegurarem em conjunto as oportunidades e enfrentarem os desafios no novo contexto internacional".
Ele assinalou que os efeitos desta parceria estratégica são evidenciados nos dias que correm, pelo formidável crescimento proporcinoado pelas trocas comerciais bilaterais, que mostraram-se férteis em mais de 2 mil por cento entre 2002 e 2013, o que torna a Angola o principal parceiro comercial do país asiático na África, e o segundo país de expressão portuguesa com relações comerciais mais intensas com a China.
Segundo estatísticas dos Serviços da Alfandega da China, o comércio entre Angola e China, em 2013, chegou aos 35,91 mil milhões de dólares. Angola exportou bens no valor de 31,94 mil milhões de dólares e importou o montante de 3,95 mil milhões. Portanto, as relaçoes sino-angolanas continuam a assinalar interesses nacionais reflexos específicos entre os dois países, abordou o embaixador angolano.
Ele considera que a cooperação atingiu o seu melhor momento por existir confiança políticas mútua, associada a um desenvolvimento econômico e comercial notável incluindo o intercâmbio pessoal dos seus líderes.
Ao mesmo tempo, os altos mandatários das duas nações continuam a manifestar o interesse de se "elevar a um novo patamar" a parceria estrategica entre os dois países, promovendo, cada vez mais, ações no âmbito da economia, do comércio, das finanças, da construção civil, da agricultura, da justiça, da formação de quadros, entre outros", registrou.
O embaixador expressou a vontade de que nas escolas tecnico-profissionais e ensino médio, o mandarim fosse incluído tal como o inglês e francês, "porque é uma das línguas do futuro e para que a comunidade estudantil angolana na China fosse 100 vezes maior do que a atual", concluiu.
Tradução:Sílviajing
Revisão:Bráulio Calvoso