O primeiro ministro chinês Li Keqiang assistiu a um seminário sobre a economia, comércio e cultura China-África, aberto nesta terça-feira (6) na capital etíope, Adis-Abeba. Trinta representantes das áreas de comércio, educação e cultura vindos da China, Etiópia, Tanzânia, Gana e Djibuti estiveram presentes no evento.
Os empresários do setor de açucar, da Tanzânia, de gás natural, de Gana e de eletricicidade, da Tanzânia disseram que as cooperações com a China promovem o desenvolvimento de empresas africanas e manifestaram a vontade de ampliar as áreas de cooperação para alcançar mais ganhos mútuos.
As empresas chinesas, como a de construção CGCOC, a de engenharia, China CAMC Engineering Co., Ltd. (CAMCE) e a de telecomunicações, StarTimes, apresentaram suas operações na África e sugeriram o aperfeiçoamento de políticas sobre investimento e cooperação na África. O Museu Nacional da Etiópia, a Universidade de Adis-Abeba, a Associação de Artes Marciais da Etiópia e o Instituto Confúcio sediados no país, querem elevar a capacidade de intercâmbios culturais.
Depois de ouvir os discursos dos palestrantes, Li Keqiang apontou que o comércio e a cultura são duas rodas indispensáveis para promover a cooperação sino-africana. É o desenvolvimento que liga essas duas rodas, exemplificou. O líder chinês afirmou que deverá promover a cooperação para o nível de autopista expressa, com base nestas duas rodas, fazendo com que o desenvolvimento mútuo seja melhor, estável e percorra um trecho mais longo.
Li Keqiang destacou que o emprego é uma necessidade básica para a África melhorar a vida do seu povo. A China quer transferir para a África as indústrias de concentração de trabalho intenso para aumentar a oferta de trabalho no continente e compartilhar com a África, sem reserva, as tecnologias e experiências chinesas, ajudando a dar maior impulso à redução da pobreza e ao desenvolvimento africano. O governo chinês estimula empresas chinesas a participar da construção da infra-estrutura e a fortalecer as cooperações comerciais sino-africanas. Na área cultural, a China quer fazer todo possível para aumentar as cooperações na formação de quadros de pessoal qualificado, na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, fazendo com que as duas antigas e tradicionais civilizações brilhem através da aprendizagem mútua.
Tradução:Sílviajing
Revisão:Bráulio Calvoso