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Começa nesta segunda-feira (24) em Haia, Holanda, a terceira Cúpula de Segurança Nuclear. Neste domingo (23), o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, manifestou que o terrorismo é a maior ameaça que a comunidade internacional enfrenta na área. A reunião vai se dedicar em reforçar a segurança nuclear no âmbito global.
A realização de uma cúpula que aborda este tema foi uma iniciativa apresentada pelo presidente norte-americano, Barack Obama, em 2009. A primeira edição aconteceu em 2010, em Washington, e a segunda, em Seul, na Coreia do Sul. A terceira edição conta com a presença dos líderes de 53 países e de representantes de organizações internacionais como ONU, União Europeia e Agência Internacional de Energia Atômica. O presidente chinês, Xi Jinping, participará do evento.
Numa coletiva de imprensa realizada ontem, Mark Rutte disse que o tema a ser discutido na reunião interessa a todo mundo.
"Há pouca chance que materiais nucleares caiam nas mãos de terroristas. Isso seria um caso de sorte. Mas se acontecer uma situação dessas, os resultados serão trágicos. Nós precisamos fazer o máximo possível para evitar um terrorismo nuclear. A meta de nos reunirmos aqui é bem clara. Os materiais nucleares têm muitos fins. Eles podem ser usados para gerar energia e tratar doenças. Mas, se caírem nas mãos de terroristas, podem ser utilizados para desenvolver armas."
Para Rutte, apesar de as primeiras duas cúpulas terem alcançado progressos, ainda há muita coisa a fazer na preservação da segurança nuclear. Segundo ele, os líderes participantes do evento apresentarão suas opiniões e discutirão as medidas de prevenção ao terrorismo no segmento.
"Procuraremos reduzir os riscos de materiais nucleares caírem nas mãos de terroristas. Devemos restringir primeiro a quantidade de materiais existentes no mundo, tomar medidas melhores para proteger o que temos agora, e reforçar as cooperações internacionais."
A delegação chinesa inaugurou também seu centro de imprensa para cobrir a cúpula. Segundo a responsável pelo local e vice-diretora do Departamento de Imprensa da chancelaria chinesa, Hua Chunying, esta é a 28ª vez que a delegação chinesa instala um centro de imprensa em uma importante reunião ou evento que conta com a presença de líderes chineses.
"A China está cada vez mais envolvida nos assuntos internacionais. O desejo do mundo de conhecer a posição da China vem crescendo. Por outro lado, sentimos que temos responsabilidade de fornecer serviços efetivos aos jornalistas."
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Luiz Tasso Neto