
A China tem a sua base de sobrevivência na agricultura há milhares de anos e os chineses têm um sentimento especial para com a terra e os produtos agrícolas. Para a China contemporânea com população de 1,3 bilhões, está no topo da agenda a tarefa de garantir que o povo tenha alimentos suficientes. O ano de 2014 é o primeiro ano desde o governo chinês divulgou a política do aprofundamento pleno da reforma. A reforma chinesa necessita de uma base sólida social e é de grande importância assegurar que não haja problemas alimentares. Por isso, os assuntos relativos à agricultura, às zonas rurais e aos camponeses serão certamente o foco durante a Assembleia Popular Nacional (APN) e a Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), que vão ser realizadas em Março.
A produção alimentar da China tem aumentado por dez anos consecutivos. No entanto, devido à restrição do ambiente e dos recursos, o espaço de crescimento da produção alimentar é limitado. Apesar do crescimento da produção e do rendimento dos camponeses, o sistema de estrutura dupla urbana-rural ainda não teve mudança fundamental e a diferença do desenvolvimento entre as zonas urbanas e rurais da China está aumentando. Além disso, a urbanização do país vai ocupar, inevitavelmente, um grande número de campos rurais. Tudo isso traz grande desafio para o governo chinês. A resolução fundamental para isso reside na reforma e é preciso acelerar a modernização da agricultura chinesa.
Tradução: Liang Ce
Revisão: Bráulio Calvaso Silva