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Recentemente, a notícia sobre um encontro entre os ministros da Defesa da China e do Japão circulou nos veículos de comunicação do Japão. Trata-se do primeiro contato entre os dois ministros desde que o primeiro-ministro japonês Abe Shinzo tomou posse em dezembro passado. Ao falar do encontro, o porta-voz Yang Yujun disse:
"Ontem, na véspera do jantar entre os ministros de Defesa da Associação de Nações do Sudeste Asiático, o ministro japonês, Itsunori Onudera veio cumprimentar o ministro chinês. Nas conversas breves, Chang Wanquan reiterou que é hora dos provocadores corrigirem os erros. Além disso, não temos programa para um eventual encontro entre a China e o Japão."
Em comparação com a conduta do ministro da Defesa japonês, que parece estender um ramo de oliveira para o lado chinês, as ações praticadas pelo Japão nos últimos dias não são tão simpáticas como o gesto do ministro. Já no início deste mês, o Japão inaugurou seu porta-helicópteros, Izumo. Também anunciou a criação de uma reserva de fuzileiro naval no próximo ano. As frequentes atividades japonesas assombram ainda mais a questão da Ilha Diaoyu.
Segundo Yang Yujun, a ação japonesa merece alta atenção por países vizinhos.
"Em relação ao desenvolvimento do porta-helicópteros, estamos altamente atentos à expansão do armamento por parte do Japão, que merece também a atenção dos países vizinhos e da comunidade internacional. Nos últimos anos, o Japão tem desenvolvido sua reserva militar e feito provocações em questões territoriais com a vizinhança. O Japão precisa aprender a lição da história e trabalhar mais para a paz e a estabilidade regional. Vamos acompanhar estreitamente as novas tendências do Japão."
Assim como a estreia do porta-aviões do Japão, a Índia inaugurou também uma viagem com o seu primeiro porta-aviões, de fabricação própria. Em relação ao desenvolvimento do navio chinês, Yang Yujun disse:
"Como já falei, o porta-aviões Liaoning é o primeiro do país, e não será o único. A China vai desenvolver navios conforme a necessidade da defesa nacional e a construção das forças armadas. Será uma decisão que levará em consideração vários aspectos."
Tradução: Laura
Revisão: José Medeiros da Silva