Decisão de Beijing de proibir cachorros grandes levanta debate entre donos
  2013-07-26 20:02:05  cri
Beijing intensificou o cumprimento da proibição de ter cachorros grandes e perigosos, levando a um debate acalorado sobre a altura e raça dos animais banidos e a responsabilidade dos donos sobre o comportamento dos cães.

A capital chinesa publicou em 2003 o Regulamento sobre Posse de Cão. Desde junho, as autoridades locais começaram a intensificar as medidas de imposição para proibir as raças com mais de 35 cm de altura nos oito principais distritos administrativos e áreas rurais densamente povoadas. Cada família nessas regiões pode ter somente um cachorro.

O regulamento foi implementado após uma grande quantidade de ataques caninos e mortes relacionadas à raiva.

Li Xiangjie teve que sair da área urbana e levar o seu samoieda para passear às 5h ou após 22h para driblar o controle policial. Li e muitos outros apavorados donos de cães temeram que seus animais de estimação fossem apreendidos.

"Alguns cachorros com menos de 35 cm tendem a ser agressivos, enquanto algumas raças grandes como samoieda e husky são muito dóceis," disse Li.

Especialistas indicaram que o tamanho dos cães não deve ser relacionado diretamente ao nível de agressividade. Algumas organizações de defesa aos animais pediram uma revisão da proibição e uma medida mais científica e humana para regular a posse de cães.

"A agressividade de um cachorro deve ser classificada de acordo com as raças, em vez da altura. Usar a altura como um fator decisivo não é lógico", disse Shen Ruihong, secretário-geral do Kennel Clube de Beijing.

Contudo, muitas pessoas consideraram a proibição um meio de garantir a própria segurança.

"A densidade populacional de Beijing é muito alta. Geralmente os cachorros grandes são mais perigosos e podem ameaçar a segurança das pessoas", afirmou o morador Wang Xijun.

Alguns países estrangeiros já impõem punições rigorosas a donos de cachorros, em casos de incidentes.

Por Xinhua

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