Com as guerras constantes, a decadência do sistema ritual e a chegada da Idade do Ferro, a indústria do bronze chegou a seu fim, o que se refletiu nos objetos de bronze na fase final do período dos Reinos Combatentes. As concepções dos formatos eram monótonas e careciam das novidades; as decorações eram simples aparecendo grande quantidade de objetos de bronze sem nenhuma decoração e mesmo com as decorações, os desenhos limitavam-se na estrutura de traços finos. Raramente a superfície das peças eram cobertas de desenhos; a tecnologia de fundição era rugosa, fendas e falhas eram freqüentes e muitos objetos de bronze desta época perderam seu brilho, de que são os exemplos os objetos desenterrados na tumba do rei Chu em Zhujiaji, distrito de Shouxian da província do Anhui em 1933. Até os objetos de bronze do rei dos Chu, reino que criou a brilhante cultura do bronze, e um dos reinos poderosos na história, eram mal-acabados. Yan, caldeirão, que o Museu de Shanghai conserva, é um dos objetos de bronze desenterrados da tumba de Zhujiaji. Neste, já não se vêem a luxúria e a fineza da nobreza e resta apenas a grande dimensão do objeto que simboliza ainda a identidade do soberano (Foto 90).
A descoberta arqueológica que comprova o desenvolvimento da tecnologia do bronze nesta época foi a da tumba do rei Zhongshan em Pingshan da província do Hebei, de onde foram desenterradas grandes quantidades de objetos rituais de bronze e utensílios de uso cotidiano. Os formatos e os desenhos decorativos nos objetos rituais eram muito simples, mas as inscrições com centenas de ideogramas verificadas em algumas peças de grande porte representavam as maiores novidades (Foto 91). Os utensílios de vida desenterrados da tumba eram de luxúria, especialmente as bases de utensílios e de lanternas em molde de animais mostravam a tecnologia fina e novas idéias de concepção (Foto 92). Este fenômeno demonstra que os artífices, com técnica e capacidade suficientes para a produção de peças requintadas e belas, passaram a atenção dos objetos rituais para os utensílios de vida.
Os textos grandes são raros nas inscrições dos objetos de bronze nesta fase. Apareceram os nomes dos artífices nos objetos, o que deve ser considerado como um dos fenômenos naturais no processo da neutralização da função dos objetos de bronze como objetos rituais.