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Bronze na fase final do período da Primavera e Outono (a primeira metade do séc. 6 – 476 a. C)
  2010-08-09 11:25:52  cri

Na fase final do período da Primavera e Outono, a tecnologia do bronze chegou ao auge, depois de passar todo um processo de seleção, eliminação, renovação e invenção sobre os antigos formatos e a técnica de fundição em meados do Período da Primavera e Outono. Na disputa pela hegemonia, poucos reinos poderosos estabeleceram suas esferas de influência e, neste processo, integravam suas culturas do bronze com as de outras regiões, criando vários círculos da cultura do bronze com diferentes estilos, sendo os de maior influência o círculo da cultura de Jin no vale do rio Amarelo e o círculo da cultura de Chu no vale do rio Yangtzé.

O bronze da última fase do período da Primavera e Outono caracterizava-se pelo melhoramento da técnica de fundição, quando a fundição separada das peças foi amplamente adotada. Neste período, as abas e as pernas eram pré-fabricadas, colocadas em molde e fundidas junto aos objetos. Este método simplificou o processo de produção e aumentou a produção, mas restringiu as criações personalizadas, por isso, os produtos eram de formatos monótonos e careciam das mudanças. Os moldes desenterrados das ruínas de ateliês de fundição do reino Jin, em Houma da atual província do Shanxi, demonstravam que na fase final do período da Primavera e Outono, adotavam-se os desenhos decorativos feitos em moldes pré-fabricados.

Os artífices faziam entalhe nos moldes de barro cozinhando-os para que se tornassem bem duros. Imprimiam com os moldes de entalhe, as marcas decorativas nas folhas finas de argila para colocá-las depois junto aos moldes de fundição de bronze. Assim, os moldes de entalhe podiam ser usados repetidamente. Trata-se de um importante progresso na produção do bronze e implica que a decoração no bronze passou da criação artística para os simples manejos técnicos. Em 1923, desenterrou-se um Ding na aldeia de Liyu, Hunyuan da província do Shanxi, cujas marcas decorativas foram produzidas em molde de entalhe no ateliê de Houma (Foto 83). Numa tumba do reino Chu em Xichuan da província do Henan, que pertencia ao mesmo período das ruínas do ateliê de Houma, arqueólogos encontraram um portador de serviços de vinho com as decorações de imagens de dragão (Foto 84), cujas decorações foram feitas com o "método da perda de cera" (molde de cera), técnica que artífices chineses dominavam já na última fase do período da Primavera e Outono.

O dragão é um dos principais motivos decorativos nos objetos de bronze na fase final do período da Primavera e Outono. Graças à invenção de moldes de impresso, as decorações com imagem de dragão tornaram-se mais finas e complexas, o que representa uma das maiores características das decorações do bronze nesta fase. Livrando-se dos jugos do antigo sistema ritual, expressões religiosas saíram pouco a pouco das decorações do bronze, cedendo o lugar às atividades humanas (Foto 85). Também nesta fase, adotavam-se as novas técnicas decorativas do bronze tais como o embutimento de ouro e prata, banhos em ouro e prata e pintura colorida. O perfil dos dragões é feito com fios de cobre vermelhos embutidos e seus olhos com pedras de turquesa (Foto 86).

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