Visão: Decadência ocidental versus marxismo e o socialismo na China

Fonte: CRI Published: 2021-12-20 15:49:59
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

É impossível, nas decadentes sociedades ocidentais marcadas pela ascensão da extrema-direita e onde o racismo e a violência policial contra o povo e os trabalhadores, compreender o que significa determinados momentos. Vivemos no ocidente um contexto de crescente perda de fé do povo na política e nos políticos, afinal a vida nos países “democráticos” piorou muito desde a crise financeira de 2008 e a pandemia mostrou, de forma clara e objetiva, a incapacidade do capitalismo em lidar com as grandes questões que afligem a humanidade. A perda de fé na ciência é outra expressão da decadência ocidental.

Nos Estados Unidos, cerca de metade de sua população nega-se a fazer uso da vacina contra Covid-19 por pura fé religiosa. Seria inacreditável explicar a um ser-humano razoavelmente instruído que, em pleno século 21, na “maior democracia do mundo” milhões de pessoas simplesmente não acreditam na ciência. É evidente que sociedades com esta característica a única resposta que elas podem entregar ao mundo não são vacinas ou esperança e sim mais ameaças e violência. O imperialismo aprofunda sua tendência à violência diante do apodrecimento de sua sociedade. Os EUA são o país responsável pela metade da cocaína consumida no mundo. É essa “democracia” que eles querem exportar ao mundo?

É neste contexto que devemos localizar a sexta sessão plenária do 19º Comitê Central do Partido Comunista da China, na qual foi a Resolução do Comitê Central do Partido Comunista da China sobre as Grandes Conquistas e Experiências Históricas na Luta Centenária do Partido. Não é qualquer sociedade que se coloca diante de si mesma para discutir criticamente seu passado com vistas à construção de seu próprio futuro e se comprometer com a defesa intransigente da paz mundial.

É pura ignorância e má-fé resumir esse documento a uma resolução em torno da liderança de Xi Jinping. Este documento situa Xi Jinping e o processo por ele liderado como parte fundamental da história chinesa nos últimos 100 anos. Da mesma forma que em 1945 e 1981 históricos encontros consagraram o papel fundamental de líderes como Mao Zedong e Deng Xiaoping, o mesmo ocorre agora. Não nos esqueçamos: sob Xi Jinping a China liderou o maior feito da história humana, a eliminação da pobreza extrema, e a vitória inconteste contra o Covid-19.

Artigos sobre esta histórica resolução podem e devem ser escritos. São inúmeros os pontos históricos e conjunturais levantados. Porém, faz-se necessário relacionar esse documento com o crescente status que tem sido levantado o marxismo e o socialismo como os grandes responsáveis pelo rejuvenescimento da nação chinesa. Bom lembrar que há cerca de 30 anos o marxismo foi declarado morto e enterrado por intelectuais ocidentais, enquanto Deng Xiaoping em sua histórica viagem ao sul da China em 1992 previa um glorioso renascimento do marxismo.

A resolução atualiza o status do marxismo e do socialismo na China. Deixa claro que “o PCCh sempre salienta que todo o Partido deve manter a firmeza com os ideais e convicções, o sistema organizacional rigoroso e o cumprimento estrito e justo de suas disciplinas e regras. As convicções no marxismo, o nobre ideal do comunismo e o ideal comum do socialismo com características chinesas constituem a fonte de força e a alma política dos comunistas chineses, assim como a base ideológica para manter a unidade e a coesão do nosso Partido”. Esta força ideológica e a clareza de ideias é algo inexistente nas decadentes “democracias ocidentais”. A fome, o individualismo e o fascismo são parte cada vez mais integrante das sociedades europeia e norte-americana.

No lugar da negação política, os chineses apontam o socialismo desenvolvido como a segunda meta centenária. Contra a falta de perspectiva espiritual, o marxismo sintetizado no “socialismo com características chineses” formam o horizonte e a força espiritual de um povo. Contra a naturalização da fome, da miséria e da desigualdade a grande bandeira da “prosperidade comum” passa a guiar o PCCh e a sociedade no sentido de superar contradições e mostrar ao mundo que Mao Zedong estava correto: “somente o socialismo pode salvar a China”. Agregamos que somente o socialismo poderá salvar o mundo!

Autor: Elias Jabbour, professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCE-UERJ).

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Paisagens pitorescas na fonte do Rio Yongjiang, em Nanning
Desabrochamento das flores de peônia em Beijing encanta visitantes
Chefs de pousadas rurais disputam pelo melhor prato em vila de Beijing
Vestibular para educação superior começa em Hong Kong em meio a pandemia
Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos

Notícias

Xi Jinping visita Universidade Renmin antes do Dia da Juventude na China
Carnaval 2022: Desfiles do Grupo Especial são realizados no Rio de Janeiro
Conferência Anual da Universidade em Rede do Brics é realizada em Beijing
Macron lidera o segundo turno das eleições presidenciais da França
Rússia diz que continua atacando armamento oferecido pelos EUA e Europa à Ucrânia
O “petróleo democrático” com preço subindo