Mais 70% dos incêndios florestais em Portugal são causados por negligência ou ação criminosa
Entre todos os incêndios florestais ocorridos em Portugal em 2022, mais de 70% foram originados por imprudência ou crime, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (19) pelo Ministério da Administração Interna do país. Até meados de julho, mais de 50 pessoas foram detidas pelo crime de incêndio florestal, em torno de vinte pessoas a mais em comparação com o mesmo período do ano passado.
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, afirmou na terça-feira na Assembleia da República que cerca de 60% dos incêndios florestais foram provocados por negligência ao fazer churrasco, fumar ou acender uma fogueira, 13% tiveram origem criminosa, aproximadamente 23% se deveram a motivos naturais e 4% foram causados pelo uso de máquinas agrícolas.
Segundo Carneiro, o governo português intensificou neste ano os esforços na promoção de proteção às florestas e na supervisão de segurança. O ministro afirmou que mais de 500 pessoas já foram identificadas por atitudes dolosas em relação à floresta, enquanto o número para o ano inteiro de 2021 foi de aproximadamente 300.
Tradução: Joaquina Hou
Revisão: Diego Goulart