Cerca de 70 países opõem-se ao uso dos direitos humanos para interferir nos assuntos da China
Em nome de cerca de 70 países, o representante de Cuba fez um discurso na reunião do Conselho dos Direitos Humanos da ONU realizada nesta terça-feira (14) em Genebra, dizendo que o respeito à soberania, à independência, à integridade territorial e à não interferência nos assuntos internos de outros países constituem as normas básicas das relações internacionais. “As questões relacionadas a Xinjiang, Hong Kong e Tibet são assuntos internos da China. Estamos contra a politização e a aplicação do duplo critério quanto aos direitos humanos, e a interferência nos assuntos internos da China com o pretexto dos direitos humanos”, assinalou o representante de Cuba.
Segundo o discurso, a humanidade está enfrentando vários desafios incluindo a pandemia de Covid-19. A sociedade internacional deve observar o multilateralismo e reforçar a união e a colaboração, enfrentando em conjunto os desafios globais e promovendo o desenvolvimento e a paz mundiais e a causa dos direitos humanos.