Comentário: Novas políticas dos EUA para com a China não vão suportar a hegemonia americana
O secretário de Estado norte-americano, Antony J. Blinken, fez na manhã desta quinta-feira (26), um discurso sobre as políticas para com a China na Universidade George Washington. “Investimento, aliança e concorrência” são as palavras-chaves.
Em comparação com o discurso feito em março do ano passado por Blinken que tem “concorrência, cooperação e confronto” como palavras-chaves, as novas políticas dos Estados Unidos para com a China parecem mais “suaves”. Mas sua essência não mudou, ou seja, continua impedindo o desenvolvimento da China, aplicando o pensamento da Guerra Fria e defendendo a hegemonia estadunidense.
Se analisarmos palavra por palavra, podemos concluir que investimento significa investir mais no interior dos EUA para aumentar sua competitividade, aliança quer dizer procurar mais aliados para conter a China e concorrência tem como objetivo reprimir a China.
Blinken também fez referência ao Departamento de Estado norte-americano que vai criar um “Grupo Especial sobre a China”. Além disso, ele continua disseminando falácias e difamações contra Beijing, dizendo que a China é uma ameaça de longo prazo para a ordem internacional. Está claro que se trata de uma conduta na qual o malfeitor acusa quem é bom. Por que quem é o maior destruidor da ordem e regras internacionais? É exatamente os EUA. A guerra contra o Iraque, a guerra na Líbia, a guerra no Afeganistão, a guerra na Síria, a crise da Ucrânia... todos esses conflitos são provas de que Washington é a maior ameaça para a paz e a estabilidade do nosso planeta.
No entanto, as ideias de Blinken não vão realizar o sonho dos EUA de continuar sua hegemonia. Uma pesquisa recente mostrou que apenas 16% dos estadunidenses estão satisfeitos com a realidade do país. A aprovação do presidente Joe Biden já caiu para 36%, a menor desde quando assumiu o poder. Isso é porque os EUA estão enfrentando muitos problemas internos, tais como a pandemia, os massacres com armas, a alta inflação, a escassez de produtos diários, entre outros.
E por isso, Antony Blinken também afirmou que os EUA não querem conflitos ou uma nova Guerra Fria contra a China. Isso demonstra que ele não tem confiança suficiente para vencer a China.
Os EUA devem prestar mais atenção agora aos seus próprios problemas, especialmente à vida de seu povo. Reprimir a China não favorece a resolução de seus problemas.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Gabriela Nascimento