Comentário: EUA, fonte de caos
A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou um plano de assistência à Ucrânia de US$ 40 bilhões, incluindo US$ 25 bilhões para assistência militar. Quase ao mesmo tempo, o presidente mexicano, López Obrador, pontuou que Washington não providenciou nenhum fundo de assistência aos países da América Central nos últimos quatro anos.
As Nações Unidas também têm uma profunda compreensão da avareza dos EUA. Se tornando o maior devedor da ONU, Washington tem uma dívida de mais de US$ 1 bilhão até agora.
Mesmo no próprio país, os políticos americanos mostram faces diferentes. Em março deste ano, o presidente dos EUA apresentou um orçamento para o ano fiscal de 2023 ao Congresso, com gastos militares atingindo impressionantes US$ 813,3 bilhões, batendo novo recorde. Nesse mesmo mês, os democratas abandonaram um pacote de resposta à pandemia de US$ 15,6 bilhões em favor de mais US$ 13,6 bilhões em ajuda à Ucrânia, a fim de fazer o Congresso aprovar um plano de gastos do governo de até US$ 1,5 trilhão. Naquele momento, o número de mortos por Covid-19 nos EUA se aproximava de um milhão.
Pode-se ver que os avarentos EUA não se importam com a vida das pessoas comuns, e até esquecem obrigações internacionais e responsabilidades de uma grande potência; enquanto os generosos EUA podem gastar muito dinheiro para provocar guerras. Sob as faces aparentemente contraditórias, há as mesmas razões: recursos financeiros e hegemonia.
Atualmente, os EUA continuam a prestar assistência à Ucrânia, e o objetivo é também agravar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a fim de conseguir múltiplas tentativas de derrotar oponentes, conter aliados, fazer fortuna com o complexo militar-industrial, e manter a hegemonia global.
Não é difícil entender por que Washington é generoso com a Ucrânia, mas extremamente indiferente a outras partes que realmente precisam de ajuda, porque "quando o mundo não está caos, os EUA não estão felizes". Para os EUA, a fonte do caos é a fonte do dinheiro e o lucro supera tudo.
Tradução Xia Ren
Revisão Diego Goulart