Comentário: EUA são o verdadeiro fabricante de mentiras

Fonte: CRI Published: 2022-05-06 16:17:07
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O Departamento de Estado dos EUA publicou recentemente uma nota em seu site, caluniando alguns oficiais e meios de comunicação chineses por exagerar as “informações falsas” da Rússia na questão da Ucrânia, com objetivo de racionalizar as ações militares russas. No entanto, essa chamada declaração está cheia de falsidades. Os EUA são o maior fabricante de mentiras.

As acusações inventadas pelos EUA quanto à China nesta declaração são reportagens factuais ou análises racionais retransmitidas pela parte chinesa. Por exemplo, as autoridades estadunidenses reprocharam a China por exagerar as “informações falsas” da Rússia sobre os laboratórios bioquímicos estabelecidos pelos EUA na Ucrânia. O fato é que os próprios EUA já admitiram isso.

Em novembro de 2021, Washington reconheceu ter 26 laboratórios biológicos na Ucrânia, de acordo com um documento de trabalho apresentado à Conferência dos Estados Partes da Convenção de Armas Biológicas. O documento publicado pelo Departamento de Defesa dos EUA em março de 2022 mostra que existe 46 “instalações de cooperação” na Ucrânia. No dia 8 do mesmo mês, a vice-secretária de Estado dos EUA, Victoria Nuland, admitiu na audiência do Senado que “a Ucrânia possui instalações de pesquisa biológica”. Todas essas informações são falsas?

Na declaração, as autoridades estadunidenses também acusaram a China de ter segundas intenções ao fazer reportagens visando “desviar a raiva para a Otan e os EUA”. Na verdade, já em 1997, o ex-diplomata americano, George Kennan, apontou que a expansão contínua da Otan em direção à Rússia seria “o erro mais fatal da política dos EUA em toda a era após guerra fria”. Após a eclosão da crise ucraniana, o cientista político estadunidense, John Mearsheime, e o estudioso britânico, Martin Jacques, afirmaram que os Estados Unidos e a Otan devem ser os principais responsáveis pelo que está acontecendo hoje.

Não é surpreendente que os oficiais dos EUA e os meios de comunicação cooperaram para fins políticos. Em março deste ano, o jornal New York Times publicou várias reportagens com citações de certos “altos funcionários anônimos”, dizendo que a China sabia com antecedência do plano russo das ações militares na Ucrânia e solicitou uma ação depois das Olimpíadas de Inverno de Beijing. Após verificações de mídias, os chamados “altos oficiais anônimos” são do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. As reportagens são notícias falsas aproveitadas pelos EUA para difamar a China, desviar a atenção e culpar outros.

Há ainda muitas notícias falsas contra a China. Desde o começo da crise da Ucrânia, os EUA não pararam seus ataques com informações falsas à China. Recentemente, um veículo de imprensa chinês publicou um artigo de cerca de 15 mil caracteres, apresentando uma análise profunda com fatos sólidos e dados detalhados sobre as falácias relacionadas à China espalhadas pelos EUA e outras partes relevantes.

A verdade não será encoberta por mentiras. A postura justa e o papel construtivo da China na questão da Ucrânia já receberam reconhecimento da comunidade internacional. O que os EUA estão fazendo? Eles estão tentando derrubar a Rússia, conter a Europa e difamar a China, de forma a lucrar bastante disso. A propagação de informações falsas é um passo importante dos EUA em criar a “armadilha ucraniana”.

Tradução: Zhao Yan

Revisão: Diego Goulart

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