O segredo sobre a construção de laboratórios biológicos dos EUA no estrangeiro

Published: 2022-05-06 15:38:14
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

Duas semanas atrás, a Rússia divulgou na internet uma série de documentos secretos sobre a construção de laboratórios biológicos na Ucrânia pelos Estados Unidos. Apesar de Washington negar sucessivamente, a parte russa não parou de liberar evidências uma após a outra.

Ao tirar algumas palavras chaves desses documentos, como empresas, acadêmicos, departamentos governamentais e até o Departamento de Defesa dos EUA, descobriu-se que todos têm contatos com uma instituição afiliada ao Departamento de Defesa estadunidense, a Agência de Redução de Ameaças da Defesa (DTRA, na sigla em inglês). Este serviço militar, fundado em 1998, é autoproclamado responsável por combater armas de destruição em massa em todo o mundo e conectou as agências concernentes entre os EUA e a Ucrânia.

Foram encontrados 5.629 contratos da DTRA desde sua criação até o ano de 2021 e descobriu-se que o valor total dos contratos de 2005 foi o maior. A coincidência é que os EUA reconheceram que começaram a ajudar a Ucrânia a construir oito laboratórios biológicos exatamente em 2005. Todos os dados de patógenos desses oito laboratórios devem ser compartilhados com os Estados Unidos.

Para evitar a propagação dos patógenos perigosos e dos conhecimentos relacionados e reduzir riscos biológicos, o Ministério da Saúde da Ucrânia coletou cepas dos patógenos perigosos e transferiu suas cópias para o Departamento de Defesa dos EUA, além de realizar pesquisas conjuntas no Laboratório Central da Ucrânia e nos laboratórios norte-americanos designados pelo Departamento de Defesa dos EUA sob o pretexto de defesa da paz. O Ministério da Saúde da Ucrânia pode utilizar todos os materiais, incluindo equipamentos, ferramentas e outras ofertas, até instalações especiais definidas nos acordos, e pode realizar treinamentos relevantes para os especialistas, mas não pode divulgar as tecnologias, informações e conhecimentos dos patógenos durante as pesquisas de armas biológicas. Esta exigência pode ser uma evidência de que os EUA estão realizando pesquisas de armas biológicas na Ucrânia?

Qual é a situação do desenvolvimento de armas biológicas dos EUA na Ucrânia? O primeiro contrato entre a DTRA e a Ucrânia foi assinado em 1999, apenas um ano após a fundação da Agência. Estes contratos envolvem 49 países, e o investimento norte-americano na Ucrânia é o segundo maior fora dos EUA.

Desde 2005, os contratos da DTRA começaram a permitir pesquisas sobre o ser humano. Foi exatamente naquele ano, os EUA e a Ucrânia assinaram o acordo de desenvolvimento de armas biológicas. Nos últimos anos, ocorreram vários surtos de epidemias estranhas na Ucrânia. Por exemplo, em janeiro de 2016, pelo menos 20 soldados ucranianos morreram em apenas dois dias infectados com vírus H1N1, que causou uma grande gripe em 2009, deixando 364 mortos em três meses.

Estes 5.629 contratos expôs o processo de estabelecimento de 336 laboratórios biológicos em todo o mundo pelos EUA. Em 2001, o valor dos contratos foi o menor, mas depois o crescimento foi notável. O que aconteceu em 2001? Siga o segundo capítulo.


https://portuguese.cri.cn/news/world/408/20220506/754478.html

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Província de Guangdong esforça-se pela erradicação da pobreza por educação nas zonas rurais da província de Guangxi
Xining: cidade de lilás
Plantação de rosas ajuda a aumentar a renda de agricultores em Haian
Embarcação faz navegação inaugural com peças de usina de vacinas para Marrocos
Expo de Animal de Estimação foi realizada na Tailândia
Artesão faz pirulito tradicional chinês

Notícias

Um paradoxo nas políticas dos EUA perante a China
Plano de ação da ONU para energia limpa e acessível até 2030 é anunciado
Fortes chuvas no sul do Brasil deixam três mortos e 44 mil pessoas afetadas
Xi Jinping preside reunião de liderança do PCCh sobre situação epidêmica
Economia chinesa sempre contribuiu positivamente à economia mundial, afirma porta-voz chinês
São resgatadas 10 pessoas e morrem cinco no desabamento de prédio na China central