Documentos mostram que CDC atrasou divulgação da suspeita de propagação do novo coronavírus
Um lote recentemente liberado de documentos do governo dos Estados Unidos revela uma investigação da “suspeita da propagação do novo coronavírus” ocorrida no final de 2020 no estado de Michigan, informou o site National Geographic.
Segundo os documentos liberados, os departamentos relativos de Michigan enviaram um pedido de ajuda ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) já em 8 de outubro de 2020, depois que as autoridades locais de saúde pública confirmaram a infeção de uma marta com o novo coronavírus em uma fazenda.
O CDC coletou amostras do vírus alguns dias depois, e a análise genômica de amostras de dois trabalhadores da fazenda e de duas pessoas não associadas mostrou que todos estavam infectados com uma cepa única de coronavírus no vírus “mink-to-human”.
Segundo o site National Geographic, o CDC adiou o conteúdo da “suspeita de propagação do vírus” por meses até março de 2021, quando foram discretamente atualizados em seu site oficial.
Pesquisadores dizem que a demora em tornar pública esta suspeita de propagação pode ter impedido a capacidade dos humanos de monitorar efetivamente a expansão do novo coronavírus. As informações poderiam ter ajudado outros países a melhorar sua vigilância e resposta.
tradução: Shi Liang
revisão: Diego Goulart