Representante permanente chinês na ONU: é preciso identificar causas concretas das mortes de civis em Bucha
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deliberou sobre a questão da Ucrânia no dia 5 de abril. O representante permanente da China na ONU, Zhang Jun, afirmou que o impulso da desescalada da tensão na Ucrânia para um cessar-fogo o mais rápido possível é o desejo ansioso tanto da comunidade internacional como da parte chinesa.
A China enfatizou repetidas vezes que o diálogo e as negociações são única solução para abrir a porta da paz. A Rússia e a Ucrânia já realizaram várias rodadas de negociações. A China acolhe os dois lados a aderirem ao rumo geral das negociações pacíficas e superarem as dificuldades e as divergências, com objetivo de acumular condições para uma solução completa da crise.
A comunidade internacional deve criar condições e ambiente favoráveis para as negociações das duas partes e abrir espaço para uma solução política. Contudo, não deve criar obstáculos e elevar resistência, nem jogar lenha no fogo para intensificar as contradições. Assim, evitar com todos os esforços a ampliação dos conflitos.
Segundo Zhang Jun, conforme a Lei Humanitária Internacional, os civis não devem sofrer violência de nenhum modo em conflitos militares. “Estamos preocupados com as reportagens e as imagens sobre os mortos na vila Bucha. As situações e as razões concretas devem ser investigadas”, salientou o diplomata chinês.