Comentário: Ilhas Malvinas não devem ser a cicatriz duradoura dos argentinos

Published: 2022-04-02 20:31:06
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Hoje, dia 2 de abril marca os 40 anos da eclosão da Guerra das Malvinas. Há 40 anos, com o intuito de recuperar a soberania das Ilhas, a Argentina travou um conflito militar de 74 dias com o Reino Unido, mas que acabou em fracasso. Desde então, as Ilhas Malvinas se tornaram uma cicatriz indelével dos argentinos.

“Eles (os britânicos) ainda controlam as Malvinas. Temos defendido a soberania sobre as Ilhas Malvinas e estamos trabalhando nisso há quase 190 anos”, disse o presidente da Federação Nacional de Veteranos da Argentina, Ramón López, de 59 anos. O secretário da Federação Nacional de Veteranos da Argentina, Juan Carlos Sosa, de 60 anos, disse que a Guerra das Malvinas afetou duramente a América Latina. Esses países imperialistas que buscam a hegemonia não se importam com o povo e a soberania de outros países. “O que eles se preocupam é conquistar ou ocupar as terras que são importantes para eles”, afirmou.

Passados 4 anos, o governo e o povo argentino nunca pararam de expressar suas demandas de soberania sobre as Ilhas Malvinas e de pedir ao Reino Unido que volte à mesa de negociações.

A questão das Malvinas é um problema do legado do colonialismo. Em 1816, a Argentina herdou a soberania sobre as Malvinas quando se livrou da colonização do Reino Unido e adquiriu a independência. Em 1833, o Reino Unido expandiu sua colonização na América do Sul e ocupou as ilhas com forças militares. Em 1965, a resolução das Nações Unidas integrou a questão no quadro da “descolonização”, e pediu ao Reino Unido e à Argentina que resolvessem a questão por meio de negociações. A Comissão Especial sobre a Descolonização da ONU aprovou mais de 30 resoluções pedindo as negociações entre os dois países, mas todas foram refutadas pelo Reino Unido.

Em janeiro deste ano, a Argentina manifestou sua oposição mais veemente sobre a disposição de defesa aérea nas Malvinas pelo Reino Unido. As ações do Reino Unido, como recusar o diálogo, dispor as armas, e realizar as manobras militares, recordaram a “era da colônia”, e mostrou que o país nunca tratou seriamente a soberania de outros países.

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