“Abertura e transparência” norte-americana são palavras vazias
As atividades biológicas militares dentro da Ucrânia se tornaram uma preocupação comum da comunidade internacional. Dezenas de laboratórios biológicos no país atuam conforme ordens do Departamento de Defesa norte-americano. O investimento dos EUA nas operações desses locais já superou US$200 milhões.
De acordo com informações de funcionários russos, a Rússia descobriu mais de 30 laboratórios biológicos na Ucrânia que são subordinados aos EUA, assim como evidências desses órgãos. O objetivo das pesquisas norte-americanas é estabelecer mecanismos para a disseminação secreta de patógenos de vírus fatais.
A parte norte-americana, entretanto, assinalou que os descobrimentos da Rússia são “informações falsas”. A embaixada dos EUA na Ucrânia se apressou em apagar os documentos associados aos laboratórios biológicos.
Por que os EUA não publicaram materiais concretos para comprovar sua inocência? O que a embaixada norte-americana quer encobrir afinal ao delatar urgentemente os dossiês? Nos últimos 20 anos, por que a parte norte-americana tem se oposto sozinha ao estabelecimento do mecanismo de verificação multilateral da Convenção sobre Armas Biológicas? Por que os EUA não abriram esses laboratórios biológicos para investigações independentes de especialistas internacionais?
Se as dúvidas não tiverem respostas justificadas, “abertura e transparência”, que são sempre alardeadas pelos EUA, serão palavras vazias.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Diego Goulart