Comentário: Lituânia deve reconhecer bem suas condutas horríveis em direitos humanos

A chamada “Cúpula da Democracia” convocada pelos Estados Unidos será realizada nos dias 9 e 10 de dezembro. A Lituânia é um dos países convidados por Joe Biden, mas sua conduta parece que não corresponder ao objetivo da cúpula que é “defender a democracia e os direitos humanos de todo o mundo”.

Na atual crise de refugiados, as fronteiras entre a Lituânia e a Bielorrússia já se tornaram um inferno. Os refugiados desabrigados sofreram ataques de cachorros do exército lituano. Uma mulher grávida de sete meses foi jogada pela força lituana para o lado da Bielorrússia. Além disso, dois cadáveres de refugiados foram descobertos.

Na história, ocorreram na Lituânia grandes massacres contra judeus. Até hoje, judeus e outras minorias ainda sofrem discriminações graves no país. As estatísticas publicadas pelo Departamento de Estado norte-americano mostram que até meados de 2019, o número da população judaica foi reduzido para menos de 4 mil na Lituânia.

Além disso, a Lituânia ajuda os Estados Unidos a construir prisões secretas. Segundo reportagens da imprensa europeia, estas prisões estabelecidas pela Lituânia e pela Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, violaram severamente os direitos humanos. A CIA pagou um milhões de dólares para a Lituânia. Em 2018, o Tribunal dos Direitos Humanos da Europa julgou que a Lituânia cometeu crimes em prejuízo aos direitos humanos.

Contudo, este país báltico lisonjeou o mundo ocidental para tentar conseguir apoio e proteção. A supremacia branca, o racismo e o neonazismo deterioraram cada vez mais a situação de direitos humanos na Lituânia.

O país europeu já violou gravemente a Convenção Europeia dos Direitos Humanos e o Direito Internacional dos Direitos Humanos. Os EUA convidaram este país para sua Cúpula da Democracia, o que demonstra que este evento é apenas uma farsa política.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Diego Goulart