Comentário: Políticos dos EUA devem parar de desafiar o povo chinês

Fonte: CRI Published: 2021-10-28 14:16:03
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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, publicou nesta terça-feira (26) uma declaração, reivindicando “apoio a participação positiva e significativa de Taiwan na ONU”. No dia 25, foi justamente o dia do 50° aniversário da restauração do assento legítimo da República Popular da China na Organização das Nações Unidas. A opção dos Estados Unidos pela ocasião para destacar o problema de inclusão de Taiwan na ONU desafiou flagrantemente o princípio de “Uma Só China” e constituiu uma provocação severa à linha de fundo de mais de 1,4 bilhão de chineses.

Na conversa telefônica entre os chefes de Estado da China e dos EUA em setembro, o governo estadunidense declarou que nunca pretendeu mudar a política de “Uma Só China”. No encontro de alto nível entre ambos os lados em Zurique, realizado em outubro, os EUA reiteraram que insistirá nesta política. Mas, agora, o país expressou abertamente seu apoio à expansão do espaço de Taiwan na ONU, perdendo totalmente a credibilidade como uma grande potência.

A ONU é uma organização internacional composta por Estados soberanos. A República Popular da China é o único governo legítimo que representa toda a China. Taiwan é uma parte da China e sua participação nas atividades de organizações internacionais deve ser baseada no princípio de “Uma Só China”. Isso é um consenso internacional.

Entretanto, no comunicado, os EUA aproveitam o pretexto de “democracia” para ajudar Taiwan a expandir espaço na ONU, tentando confundir o fato. As questões envolvidas em Taiwan são assuntos políticos sérios, mas não questões de valores. A resolução nº 2.758 aprovada pela Assembleia Geral da ONU já confirmou completamente a questão de representação da República Popular da China nas Nações Unidas nos aspectos político, legal e processual. Os EUA ignoraram a história e os princípios legais, sendo exatamente uma violação aos valores da ONU.

Na declaração, os EUA também questionaram que Taiwan não tem permissão de participar da Assembleia da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e da Assembleia Mundial da Saúde. Entretanto, isso não é a verdade. Entre 2009 e 2016, Taiwan participou da Assembleia Mundial da Saúde como observador em nome de “Taipei Chinês”. Este foi um arranjo especial feito por ambos os lados do Estreito de Taiwan através de consultas com base no princípio de “Uma Só China” e no Consenso de 1992.

Atualmente, Taiwan é livre para obter as informações da OACI e mantém conveniência aérea com diversas cidades do mundo. Sob a premissa de “Uma Só China”, os especialistas médicos de Taiwan podem participar das conferências organizadas pela Organização Mundial da Saúde. O canal da ilha está aberto para conseguir as informações de saúde pública. As críticas dos EUA estão infundadas.

A questão de Taiwan se refere aos interesses essenciais da China. O princípio de “Uma Só China” não pode ser desafiado. Os EUA devem corrigir suas condutas erradas e parar de provocar o povo chinês.

Tradução: Zhao Yan

Edição: Diego Goulart

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