Opinião: EUA devem ser foco da próxima etapa do rastreamento do COVID-19
Por Iveta Balevska, secretária-chefe do Clube de Jornalistas Estrangeiros da Bulgária
É ridículo que os EUA critiquem a China na questão do rastreamento da origem do coronavírus, visto que a situação da pandemia se agravou no próprio país, enquanto a China controlou rápida e efetivamente a disseminação do novo coronavírus.
Muitos veículos de imprensa noticiaram a rejeição chinesa ao plano da Organização Mundial da Saúde (OMS), sobre a segunda etapa do rastreamento da origem do COVID-19 no país. Na minha opinião, a decisão chinesa é muito correta. Primeiro, conforme os relatórios da OMS e estudos de muitos especialistas de diferentes setores no mundo, o novo coronavírus não pode ser criado artificialmente ou ser vazado de um laboratório. Segundo, a China foi o primeiro país no mundo que realizou rastreamentos com a OMS sobre o novo coronavírus. Nestes trabalhos, o governo chinês e os especialistas e trabalhadores no combate antiepidêmico, ofereceram informações concretas sobre o COVID-19. Ao contrário disso, o governo norte-americano sempre evitou a falar sobre o laboratório bioquímico em Fort Detrick, quando investigações foram propostas a ser realizadas neste local.
Qualquer pessoa com raciocínio pode ver que os EUA são o país com o maior número de casos diagnosticados do COVID-19 e o maior número de mortes da doença. A julgar por isso, os EUA devem ser o foco do rastreamento da origem do novo coronavírus na próxima etapa.
Até o momento, os EUA ainda não responderam aos questionamentos que preocupam a comunidade internacional, tais como: por que a base de armas bioquímicas de Fort Detrick, a maior dos EUA, foi fechada de repente em julho de 2019? Qual é a relação entre isso e o surto de doenças respiratórias sem razões claras naquele período?
Está na hora de dar atenção a estes fatos! Os EUA devem enfrentar diretamente as dúvidas da comunidade internacional. Só o respeito à ciência e tecnologia, e a realização de rastreamento da origem do novo coronavírus nos EUA, podem atender à preocupação da população mundial.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Thiago Raposo