Pesquisa sobre origem do novo coronavírus nunca deve ceder à interferência política

Published: 2021-07-23 17:08:19
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recentemente o plano sobre a segunda fase do rastreamento da origem do novo coronavírus, colocando como uma das prioridades a hipótese de que "a China violou os procedimentos laboratoriais e causou o vazamento do vírus". Isso é altamente inconsistente com as conclusões do relatório de pesquisa conjunta sobre a origem global do vírus na China, divulgado pela mesma organização no final de março. Na época, o documento apontou que “é extremamente improvável que o vírus tenha sido criado em laboratório”.

A autoridade chinesa concedeu uma coletiva à imprensa nesta quinta-feira (22) para explicar em detalhes à comunidade internacional sobre a pesquisa da origem de vírus na China. Na ocasião, usou dados detalhados e casos verdadeiros para refutar um por um os rumores inventados pelo Ocidente contra o laboratório de Wuhan, e deixou claro que é impossível aceitar planos que desrespeitem o bom senso e violem a ciência.

O fato é a melhor evidência. Até agora, nenhum dos funcionários ou pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan foi infectado com o novo coronavírus. O Instituto nunca realizou pesquisas de ganho de função com o Covid-19, muito menos o chamado vírus artificial. Como é que se chegou a conclusão de que houve "violação dos procedimentos laboratoriais, levando ao vazamento do vírus"? Obviamente, as propostas para a segunda fase da pesquisa da origem do novo corona da OMS são infundadas, revelando que o trabalho científico está sendo politicamente perturbado.

O mais importante é que a equipe de especialistas da OMS esteve duas vezes na China. Durante suas estadias, conduziram inspeções no Instituto de Virologia de Wuhan. Tal como disse a autoridade chinesa na coletiva de imprensa, a China satisfez plenamente os requisitos da visita e permitiu que os especialistas da OMS fossem a todas as unidades que desejassem conhecer e se reunissem com todas as pessoas que desejassem encontrar. Com base nisso, chegou à conclusão de que é extremamente improvável que o vírus tenha vazado do laboratório chinês. Isso pode ser aprovado por testes científicos e históricos.

Obviamente, se a OMS redirecionar o foco das suas investigações no laboratório de Wuhan, desperdiçará apenas tempo e recursos, assim como retardará o processo. Os únicos beneficiários serão os políticos estadunidenses e ocidentais anti-China e os teóricos da conspiração que violam a ciência e ignoram os fatos, com pensamentos egoístas. O dano é a saúde e o bem-estar de toda a humanidade.

Os Estados Unidos, "pior país do mundo no combate à pandemia", devem ser investigado. Se um laboratório precisa ser investigado, deve ser o Laboratório Biológico de Fort Detrick, nos Estados Unidos, e a "misteriosa pneumonia" que ocorreu perto do local no Outono de 2019 são particularmente dignos de atenção e devem se tornar o foco do estudo na segunda fase de investigações da OMS.

O vírus é um inimigo comum da humanidade, e a comunidade internacional só pode vencê-lo com solidariedade e cooperação. Atualmente, 55 países escreveram ao diretor-geral da OMS em apoio às investigações de origem do vírus em escala global e se opõe à politização da questão. Isso representa a voz universal da comunidade internacional: a pesquisa da origem do novo coronavírus é uma questão científica e nunca se deve ceder à interferência política, caso contrário, causará danos incalculáveis.

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Chefs de pousadas rurais disputam pelo melhor prato em vila de Beijing
Vestibular para educação superior começa em Hong Kong em meio a pandemia
Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra

Notícias

Macron lidera o segundo turno das eleições presidenciais da França
Rússia diz que continua atacando armamento oferecido pelos EUA e Europa à Ucrânia
O “petróleo democrático” com preço subindo
Cidades e vilas chinesas geram 2,85 milhões de empregos no primeiro trimestre de 2022
EUA não querem paz na Ucrânia
Equipe médica chinesa oferece consultas médicas gratuitas em São Tomé e Príncipe