Comentário: Cooperação energética da China torna o mundo mais limpo
O papel-moeda é considerado o cartão de visita nacional de um país. Na cédula de 20 mil francos da Guiné, tem a imagem da estação de energia hidrelétrica de Kaleta, construída por uma empresa chinesa.
Depois de entrar em operação em 2015, a hidrelétrica acabou com a falta de eletricidade que havia na sua capital Conacri e beneficiou ainda as regiões periféricas. Hoje em dia, residentes locais podem se encontrar em praças bem iluminadas ou assistir a jogos de futebol em casa.
A hidrelétrica de Kaleta é um dos exemplos da cooperação internacional energética que a China vem promovendo. De acordo com o livro branco publicado na segunda-feira (21) sobre o desenvolvimento energético da China na nova era, o país mantém cooperações com mais de cem países e regiões nos setores de comércio, investimento, capacidade produtiva, equipamento, tecnologia e padrão relacionados à energia. Destaca-se o papel da China na transformação global da energia verde de baixo carbono e na cooperação de energias renováveis.
Hoje em dia, a China é o maior mercado de energias renováveis do mundo e a maior produtora de equipamentos de energias limpas. Segundo dados do livro branco, a capacidade instalada das energias renováveis somou 790 milhões de quilowatts até o final de 2019, representando 30% do volume global. A capacidade instalada da geração da energia hidrelétrica, eólica, fotovoltaica e biomassa liderou o ranking mundial.
Em 2019, produtos fotovoltaicos exportados pela China chegaram a mais de 200 países e regiões do mundo enquanto a manufatura de equipamentos eólicos correspondeu a 41% produção global. Tais conquistas promoveram a queda do custo de energias renováveis em todo o mundo e aceleram o processo de transformação de energias globais.
Depois da sua conclusão, a central fotovoltaica de Kaposvár na Hungria deverá reduzir a emissão local de dióxido de carbono em 120 mil toneladas, enquanto o projeto de Noor Energy 1 CSP-PV levará energia verde para 320 mil famílias dos Emirados Árabes Unidos.
A iniciativa do Cinturão e Rota, que respeita o princípio de consultas mútuas, construção conjunta e compartilhamento dos benefícios, está disponibilizando preciosa plataforma para cooperação internacional energética. Neste âmbito, a China estabeleceu cooperação com países e grandes transnacionais no setor de energias limpas para promover a formação de um padrão de cooperação mais aberto, transparente, compartilhado e benéfico.
Além disso, a China participou ativamente da governança global de energia e se comprometeu em atingir o pico das emissões de dióxido de carbono antes de 2030 e neutralizá-las antes de 2060.
Tradução: Zhu Jing
Revisão: Diego Goulart