Comentário: mentiras de Pompeo fazem comunidade internacional a afastar dos EUA
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, declarou mais restrições técnicas contra a empresa chinesa Huawei, dizendo que 38 afiliadas da empresa serão adicionadas a uma lista de entidades estrangeiras proibidas de receber importações de produtos tecnológicos classificados como sensíveis. Conforme a decisão, qualquer chip semicondutor fabricado com equipamentos ou software dos EUA deve obter uma licença daquele país antes de ser vendido para a Huawei.
O pretexto de Pompeo é ainda a chamada segurança nacional, a privacidade dos cidadãos e a proteção da integridade das instalações 5G nos EUA. No entanto, as sanções irracionais contra a Huawei trouxeram preocupações ao mercado. O presidente da Associação Americana da indústria de Semicondutores, John Neuffer, publicou no site oficial uma declaração, dizendo que a limitação da venda de chips vai causar grandes prejuízos para o setor no país.
Vale lembrar que, historicamente, a Huawei não é a única vítima da hegemonia dos EUA. Em abril de 2013, o vice-CEO da Alston, Frederic Pierucci, foi preso pelo FBI enquanto fazia conexão em Nova York. E, finalmente, a empresa francesa caiu nas mãos da General Electric. Agora, Washington tentam reprimir empresas chinesas também com ações que violam a liberdade do mercado.
Na sua última viagem ao leste europeu, Mike Pompeo continuou provocando confrontos ideológicos e difamando empresas chinesas. No entanto, as intrigas do secretário de Estado não vão alcançar sucesso. Ao contrário, só farão mais países se afastar dos EUA. O primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis, disse que não vai excluir a Huawei como uma parceira da construção 5G. O ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, também deixou claro que seu país não vai lançar políticas para proibir ou sancionar especificamente uma empresa, mas vai construir um sistema confiável de informações.
Além disso, o jornal da Eslovênia, Večer, ironizou que, de acordo com os conteúdos expostos por Edward Snowden, parece que a rede de comunicações dos Estados Unidos não está imune ao monitoramento e aquisição ilegal de informações privadas.
De fato, os EUA são o maior império de hackers. Ao contrário, a Huawei estabeleceu mais de 1.500 redes em mais de 170 países nos últimos 30 anos, e nunca aconteceram casos de segurança cibernética ou monitoramento dos dados dos usuários.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart