Comentário: Abuso de pretextos de “segurança nacioal” revela demência de políticos norte-americanos

Published: 2020-07-31 21:11:13
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O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, voltou a atacar a empresa chinesa Huawei dizendo que é uma “ameaça à segurança nacional dos EUA”, durante seu recente discurso na Biblioteca de Nixon, na Canifórnia. Ele também disse que as empresas chinesas “não procuram lucros”.

Nos pontos de vista de alguns políticos norte-americanos, a “segurança nacional” é uma desculpa onipotente que pode ser usada para qualquer tipo de crítica aos outros. Por trás desse abuso está um país que segue a hegemonia e prejudica as regras do mercado.

Por que as alegações de políticos norte-americanos como Pompeo não são convincentes? Isso é devido a eles não conseguirem apresentar nenhuma prova. Vamos citar o exemplo da empresa Huawei, que foi submetida ao maior número de investigações dos EUA.

Sendo o maior fornecedor de aparelhos de telecomunicações do mundo, a Huawei construiu mais de 1500 redes para mais de 170 países nas últimas três décadas, servindo uma população superior a 3 bilhões ao redor do mundo. A empresa chinesa, porém, não teve nenhum incidente de segurança cibernética como os de Snowden ou Wikileaks. Além disso, nenhum país pode oferecer provas da existência de “porta dos fundos”, que são falhas intencionais de segurança, de produtos da Huawei.

Os políticos norte-americanos estão muito preocupados com o desenvolvimento das empresas chinesas e inventam acusações de “roubo de direitos de propriedades intelectuais” e “ameaça à segurança nacional”, chegando até mesmo a pressionar seus aliados a repelir tecnologias chinesas.

Isso é porque eles continuam mantendo o pensamento de jogo de ganho zero e o preconceito de divergências ideológicas. Eles não podem permitir nem têm a coragem de admitir que as empresas chinesas lideram na tecnologia de 5G no mundo. Alegar a “liberdade de concorrência” é pura hipocrisia!

Ao longo dos anos, as empresas chinesas cooperaram com os EUA com base nas regras do mercado, estimulando o crescimento da economia e do emprego no país norte-americano e fazendo grandes contribuições para a economia estadunidense.

Craig Allen, presidente do Conselho Empresarial EUA-China, disse em uma entrevista que o comércio e o investimento bilateral forneceram emprego para aproximadamente 2,4 milhões de trabalhadores americanos. Ao mesmo tempo, como parte importante da cadeia de suprimentos, empresas norte-americanas como Apple, Dell e Hewlett-Packard contam com fábricas chinesas para montar a maioria de seus smartphones, computadores e outros produtos eletrônicos de consumo. Suprimir as empresas chinesas acabará prejudicando as empresas norte-americanas.

Em 30 de julho, hora local, outra notícia frustrante veio para o povo norte-americano: a primeira estimativa divulgada pelo Departamento de Comércio dos EUA mostrou que a economia americana caiu 32,9% no segundo trimestre deste ano, a maior queda desde que os registros começaram em 1947. Da epidemia à economia, o povo americano está pagando pelos caprichos de seus políticos.

Quando Pompeo estava pretendendo moldar seu discurso como uma "Declaração de Guerra Fria" contra a China, o povo norte-americano deveria ter percebido que é precisamente essa mentalidade de Guerra Fria que representa a maior ameaça à economia e à segurança nacional de seu país.

Aconselhamos Pompeo e os outros políticos com o mesmo pensamento a não julgarem a situação erroneamente, entenderem a China, deixarem o barco da hegemonia o mais rápido possível e tomarem decisões corretas que sejam benéficas para os interesses do povo, das empresas e do país norte-americano.

Tradução: Paula Chen

Revisão: Erasto Santo Cruz

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