Comentário: É loucura pressionar empresas norte-americanas a se retirarem da China
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, proferiu recentemente um discurso na Biblioteca e Museu Nixon, na Califórnia, difamando a China ao dizer que ela põe “coerção” às empresas estadunidenses, fazendo com que precisem “agradar o partido no poder” ao realizar negócios no país. Alegando a livre concorrência, Pompeo e seus colegas, porém, são pessoas que interferem diretamente nas decisões comerciais das empresas e colocam barreiras para o desenvolvimento livre. Seus atos de espalhar boatos e criar tensões a fim de provocar uma separação das economias dos EUA e da China demonstram uma intenção louca e sinistra.
Vamos ver o quão absurdo é a justificação de Pompeo para caluniar a China. Ele citou o discurso do conselheiro de segurança Robert C. O’Brien dizendo que “o Marriott Hotels Group, a American Airlines, a Delta Airlines e a United Airlines excluíram todas as referências a Taiwan dos seus sites para não ofender Beijing”. Mas todo o mundo sabe que Taiwan é território indivisível da China e que empresas estrangeiras que atuam na China devem respeitar a soberania e integridade territorial da nação chinesa. Antes, o Marriott lista Taiwan como um “Estado”, enquanto a American Airlines e outras companhias aéreas também colocavam Taiwan e China na mesma escala, o que obviamente viola o princípio de “uma só China” e causou a insatisfação do povo chinês. Claro que Pompeo compreende exatamente o ocorrido como diplomata-chefe da Casa Branca, mas prefere criar confusão e aproveitar o incidente para desafiar os princípios fundamentais da China. Eis a sua ambição selvagem!
Então, por que as empresas norte-americanas querem fazer negócios com a China? Isto se deve à essência de benefícios mútuos das trocas econômicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos desde seu estabelecimento das relações diplomáticas há 40 anos. Nos últimos anos, a receita anual de vendas das empresas de capital norte-americano ultrapassou US$700 bilhões na China, cujos lucros superam US$50 bilhões. Ao mesmo tempo, produtos chineses de alta qualidade e baixo custo entraram em milhões de famílias norte-americanas, levando benefícios verdadeiros aos consumidores. O que Pompeo falou sobre o roubo da China não passa de uma falácia.
Já os Estados Unidos encontram alta taxa de desemprego agora, e a poupança dos habitantes subiu para um recorde de 33% em abril. “As empresas norte-americanas precisam mais do que nunca do mercado chinês, com sua população de 1,4 bilhão” observou o especialista alemão em China, Frank Sieren.
Além disso, perante o impacto da pandemia do novo coronavírus, a China adotou uma série de medidas para estabilizar o comércio exterior e o investimento estrangeiro. Os dados do Banco Mundial registraram uma melhoria evidente do ambiente de negócios na China, colocando o país no 31º lugar no ranking mundial em 2020, com um aumento de 47 posições.
É exatamente por serem orientadas pelas leis da economia de mercado que as empresas estadunidenses decidiram ampliar o investimento na China com o objetivo de alocar recursos e otimizar a eficiência de produção. Ao longo deste ano, empresas como Exxon Mobil, Honeywell, Tesla e Wal-Mart expandiram investimento e cooperação na China. já a recente pesquisa recente da Câmara de Comércio Americana na China mostra que 84% das empresas estadunidenses não manifestam vontade de se retirar da China, e 38% delas pretendem aumentar ainda mais o seu investimento.
Para se fazer uma comparação, o que Washington fez com as próprias empresas? Vimos que os políticos da Casa Branca descreveram os empresários como “traidores” e utilizaram os impostos para pressionar as empresas a voltarem. O site político The Hill informa que os empresários estão cautelosos e preocupados com a crescente hostilidade de Washington com a China. Pode-se dizer que alguns políticos norte-americanos estão “criando uma cortina econômica de ferro”. Só que as ações contra a corrente desta era serão derrotadas pela realidade.
Tradução: Isabel Shi
Revisão: Erasto Santo Cruz