Comentário: Contramedida da China mira políticos norte-americanos histéricos

Published: 2020-07-24 20:44:04
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

O Ministério das Relações Exteriores da China notificou hoje (24) a Embaixada dos EUA na China que a China decidiu revogar a permissão para o estabelecimento e operação do Consulado Geral dos EUA em Chengdu. Esta é a contramedida da China aos EUA que exigem o fechamento do Consulado Geral da China em Houston. Esta decisão não mira a maioria do povo norte-americano, mas é uma resposta resoluta às poucas forças anti-China nos Estados Unidos que tentam influenciar as relações sino-americanas para seu próprio benefício.

Recentemente, alguns políticos norte-americanos provocaram a China nos campos político, econômico, diplomático, militar e ideológico. Os Estados Unidos exigiram que a China feche o Consulado Geral em Houston dentro de três dias. Esta prática foi veementemente condenada pela comunidade internacional.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse ontem (23) que a prática do governo dos EUA contraria o espírito do estado de direito que o país promoveu ao longo dos anos. O professor de ciência política da Universidade do Texas em San Antonio, Jon R. Taylor, disse que essa prática tem como objetivo desviar a atenção do público ao tratamento ineficaz do governo contra a pandemia e a recessão econômica.

Como o primeiro consulado chinês nos Estados Unidos, o consulado chinês em Houston sempre cumpriu as leis internacionais e locais e contribuiu muito para a compreensão e cooperação entre os dois países.

Agora, os políticos dos EUA alegam que podem ordenar o fechamento de mais consulados chineses no país, mostrando ao mundo seu extremo preconceito ideológico e mentalidade de Guerra Fria.

Recentemente, estudantes chineses nos Estados Unidos foram intimidados, interrogados e até detidos sem motivo, alguns estudiosos chineses tiveram seus vistos cancelados para restringir a entrada e alguns jornalistas chineses foram deportados e reprimidos injustificadamente. Além disso, os EUA abriram bolsas diplomáticas chinesas e apreenderam suprimentos oficiais chineses. Tudo isso indica que o fantasma do macarthismo que pairava sobre os Estados Unidos há mais de meio século está ressuscitando. O professor da Universidade de Harvard, Ezra Feivel Vogel, indicou em um artigo recente que não é do interesse dos Estados Unidos transformar os chineses em inimigos.

A contramedida da China é um sinal de que a determinação do país em salvaguardar seus direitos e interesses legítimos é inabalável.

Atualmente, as relações China-EUA estão enfrentando o maior desafio desde o seu estabelecimento. A cooperação é a única escolha correta. Esta é uma lição histórica e deve servir de guia para o futuro.

Tradução: André Hu

Revisão: Erasto Santo Cruz


Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra
Vamos proteger a Terra com ações práticas
Terras abandonadas são transformadas em parque de chá em Yingshan na província de Sichuan

Notícias

Cidades e vilas chinesas geram 2,85 milhões de empregos no primeiro trimestre de 2022
EUA não querem paz na Ucrânia
Equipe médica chinesa oferece consultas médicas gratuitas em São Tomé e Príncipe
Comentário: Destino de Assange revela a realidade da “liberdade do estilo norte-americano”
Dia Internacional da Língua Chinesa é celebrado em São Tomé e Príncipe
Investimento estrangeiro na China mantém crescimento no primeiro trimestre em 2022