Comentário: Contramedida da China mira políticos norte-americanos histéricos
O Ministério das Relações Exteriores da China notificou hoje (24) a Embaixada dos EUA na China que a China decidiu revogar a permissão para o estabelecimento e operação do Consulado Geral dos EUA em Chengdu. Esta é a contramedida da China aos EUA que exigem o fechamento do Consulado Geral da China em Houston. Esta decisão não mira a maioria do povo norte-americano, mas é uma resposta resoluta às poucas forças anti-China nos Estados Unidos que tentam influenciar as relações sino-americanas para seu próprio benefício.
Recentemente, alguns políticos norte-americanos provocaram a China nos campos político, econômico, diplomático, militar e ideológico. Os Estados Unidos exigiram que a China feche o Consulado Geral em Houston dentro de três dias. Esta prática foi veementemente condenada pela comunidade internacional.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse ontem (23) que a prática do governo dos EUA contraria o espírito do estado de direito que o país promoveu ao longo dos anos. O professor de ciência política da Universidade do Texas em San Antonio, Jon R. Taylor, disse que essa prática tem como objetivo desviar a atenção do público ao tratamento ineficaz do governo contra a pandemia e a recessão econômica.
Como o primeiro consulado chinês nos Estados Unidos, o consulado chinês em Houston sempre cumpriu as leis internacionais e locais e contribuiu muito para a compreensão e cooperação entre os dois países.
Agora, os políticos dos EUA alegam que podem ordenar o fechamento de mais consulados chineses no país, mostrando ao mundo seu extremo preconceito ideológico e mentalidade de Guerra Fria.
Recentemente, estudantes chineses nos Estados Unidos foram intimidados, interrogados e até detidos sem motivo, alguns estudiosos chineses tiveram seus vistos cancelados para restringir a entrada e alguns jornalistas chineses foram deportados e reprimidos injustificadamente. Além disso, os EUA abriram bolsas diplomáticas chinesas e apreenderam suprimentos oficiais chineses. Tudo isso indica que o fantasma do macarthismo que pairava sobre os Estados Unidos há mais de meio século está ressuscitando. O professor da Universidade de Harvard, Ezra Feivel Vogel, indicou em um artigo recente que não é do interesse dos Estados Unidos transformar os chineses em inimigos.
A contramedida da China é um sinal de que a determinação do país em salvaguardar seus direitos e interesses legítimos é inabalável.
Atualmente, as relações China-EUA estão enfrentando o maior desafio desde o seu estabelecimento. A cooperação é a única escolha correta. Esta é uma lição histórica e deve servir de guia para o futuro.
Tradução: André Hu
Revisão: Erasto Santo Cruz