Comentário: Pompeo está destruindo reputação dos EUA com sua xenofobia
"Pompeo prejudicou a reputação do Departamento de Estado construída com serviço e sacrifício por séculos." O site do New York Times escreveu assim em um recente artigo intitulado "Pompeo Desonra o Departamento de Estado dos EUA". Numa época em que os EUA enfrentam a dupla crise de "epidemia" e "protestos", o desempenho do diplomata-chefe do país colocou mais uma vez o sistema diplomático norte-americano em uma posição muito incômoda.
Recentemente, o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou uma resolução autorizando a Alta Comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, liderar uma investigação sobre o racismo sistêmico nas agências policiais de vários países.
Embora a resolução tenha excluído os termos das questões raciais norte-americanas e da violência policial no país, protegendo a reputação dos EUA ao máximo, Pompeo ainda criticou o documento de "hipocrisia" e argumentou descaradamente que as discussões norte-americanas sobre a morte de George Floyd eram um símbolo do poder democrático e da maturidade do país. Ele também disse que o Conselho de Direitos Humanos da ONU deveria prestar atenção às "questões raciais sistêmicas" de países como a China. As condutas sem limite de Pompeo surpreenderam a comunidade internacional.
De fato, a questão da discriminação racial já afetou profundamente a sociedade norte-americana. No entanto, diante da discriminação racial árdua no país, Pompeo pareceu ser um "homem invisível", exceto ao dar algumas respostas sem tocar na essência do problema. Ele permaneceu calado sobre a morte de Floyd e menosprezou as manifestações antirracistas. O site de notícias Politico até escreveu que, diante da morte de Floyd, diplomatas americanos questionaram: “Onde está Pompeo?"
Ironicamente, Pompeo está particularmente empolgado por difamar a China. Muitos meios de imprensa disseram sarcasticamente que, no mundo restrito de Pompeo, difamar a China parece ser seu trabalho principal. Em resposta, internautas norte-americanos criticaram: "Diplomatas norte-americanos estão retratando a China como uma inimiga de todos os países do mundo. Isso não deve ser o que o governo deve fazer. O Departamento de Estado norte-americano está realizando propaganda xenófoba".
Certamente, esse tipo de propaganda "xenófoba" só fica no nível verbal para Pompeo. Aqueles que conseguem ver além, sabem claramente quem está perseguindo a "tirania". Depois que o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou a resolução, o Parlamento Europeu também aprovou uma resolução condenando o racismo e a violência policial nos EUA e na União Europeia.
É claro que a "inação" e o "comportamento caótico" de Pompeo dentro e fora do país são especulações políticas e mostram seu desespero para sacrificar os interesses nacionais norte-americanos no lugar de seus próprios interesses políticos.
As violações a compromissos e as mentiras de Pompeo não apenas desperdiçam o precioso tempo da luta dos EUA contra a epidemia, mas também consomem constantemente a credibilidade internacional dos EUA e aumentam o "déficit" moral do país. Se Pompeo continuar a caminho da destruição da credibilidade norte-americana, a história só poderá deixar para ele o título infame de "pior secretário de Estado de todos os tempos".
Tradução: Paula Chen
Revisão: Gabriela Nascimento