Comentário: EUA prejudicam liberdade da imprensa chinesa
No dia 2, o Departamento de Estado norte-americano anunciou mais uma decisão para golpear cinco veículos de imprensa da China nos EUA, limitando o número de seus funcionários da nacionalidade chinesa.
Antes disso, os Estados Unidos já classificaram os profissionais de veículos de comunicação chineses no país como agentes estrangeiros e missões diplomáticas. Todas essas medidas prejudicaram gravemente a liberdade de imprensa e são plenamente opressões políticas e atividades de bullying.
A parte norte-americana disse que isso é uma contramedida à China com o princípio de reciprocidade. Mas, o fato é que o governo chinês nunca restringiu a escala da imprensa dos EUA no país. Atualmente, 29 veículos norte-americanos têm agências na China e apenas nove empresas chinesas estão nos EUA. O governo chinês concede o visto de entrada múltipla aos jornalistas norte-americanos e Washington só forneceu visto de entrada única aos jornalistas chineses. Onde está a reciprocidade?
Dias atrás, a China revogou cartões de imprensa de três jornalistas do Wall Street Journal, devido à publicação em que o jornal difamou a China sem ética profissional, após o surto do novo coronavírus.
As opressões norte-americanas contra os cinco veículos de imprensa chineses são quase iguais a uma expulsão. A imprensa chinesa sempre observa as leis dos EUA e desempenha importantes papeis no impulso do conhecimento mútuo entre os dois povos. A única razão do Departamento de Estado norte-americano é que as empresas são oficiais da China.
Para oprimir a imprensa chinesa, muitos funcionários norte-americanos mencionaram o Relatório das Estratégias da Segurança Nacional feito em 2017. O documento diz que a China é o principal adversário dos EUA. No dia 8 de fevereiro, o secretário de Estado norte-americano propagou novamente a “teoria da ameaça da China” na reunião dos governadores dos EUA. Dez dias depois, o Departamento de Estado norte-americano classificaram os cinco veículos de imprensa da China como missões diplomáticas.
Tudo isso demonstra que, sob o pensamento de “soma zero” e de Guerra Fria, Washington tenciona impedir o desenvolvimento da China de todas as maneiras possíveis.
No entanto, o mundo já é multipolarizado e o desenvolvimento da China é inevitável. As decisões erradas dos EUA prejudicam os intercâmbios normais entre os dois países e ambos interesses.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart