Papel de Macau tem se fortalecido em 22 anos

Fonte: CRI Published: 2021-12-20 13:16:50
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Macau está de parabéns pelos 22 anos de criação da sua Região Administrativa especial (RAEM). O governo central da China privilegia o desenvolvimento de Macau, e também o de Hong Kong, ao integrá-las no projeto da Grande Baia de Guangdong-Hong Kong-Macau, junto com mais nove cidades. Esta é a maior oportunidade deste século para estas duas regiões administrativas especiais potenciarem um desenvolvimento sustentável.

Macau foi homenageada na 3ª Conferência de Cooperação Portugal-China, organizada conjuntamente pelo Observatório da China, pela Câmara de Cooperação e Desenvolvimento Portugal-China e pela União das Associações de Cooperação e Amizade Portugal-China. A conferência decorreu nos dias 14 e 15 deste mês de dezembro de 2021, em Lisboa, nas instalações da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA).

Vitor Ramalho

Vitor Ramalho

Valem destacar algumas das intervenções que se focaram na importância de Macau nas relações entre Portugal e a China.

Alexis Tam

Alexis Tam

O Secretário-Geral da UCCLA, Vítor Ramalho, na sua intervenção de boas-vindas, destacou o fato de a cidade de Macau ter sido uma das suas oito cidades fundadoras (1985) e de presidir, atualmente, a sua Comissão Administrativa. A Delegação Económica e Comercial de Macau (DECMACAU), em Lisboa, é a representante de Macau na UCCLA. Alexis Tam, atual chefe da DECMACAU, afirmou que o governo da RAEM continuará empenhado em contribuir para a cooperação bilateral e multilateral entre a China, Portugal e os países de língua portuguesa, em especial, nas áreas do turismo, comércio, investimento e educação (no âmbito do ensino do português).

O diretor do grupo de mídia Macau Business, José Carlos Matias, referiu que o Projeto da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau, em Hengqin, vai permitir, a médio prazo (2035), a diversificação económica, a cooperação científica e tecnológica e o investimento em indústrias de valor acrescentado.

Choi Manhin

Choi Manhin

Ilídio Serôdio

Ilídio Serôdio

Bian Feng

Bian Feng

O presidente da Associação dos Comerciantes e Industriais Chineses em Portugal, Choi Manhin, bem como o vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa, Ilídio Serôdio, consideraram Macau como porta fundamental e facilitadora da entrada das pequenas e médias empresas portuguesas e dos países de língua portuguesa na China. O CEO do Bison Bank, Bian Feng, mencionou que Macau será central no mercado offshore de compensação em RMB – o que implicará grande desenvolvimento dos serviços financeiros em Macau.

João Barreiros

João Barreiros

Maria Fernanda Ilheu

Maria Fernanda Ilheu

O diretor do Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa, João Barreiros, recorda que, “para quem teve o privilégio de conhecer Macau”, era previsível a “sábia suavidade” com que se deu a sua integração na RPCh. Já a presidente da Associação Amigos da Nova Rota da Seda, Maria Fernanda Ilhéu, sugeriu que Macau poderia ter um papel mais ativo na cooperação científica Portugal-China-Países de Língua Portuguesa e alargá-la às instituições homólogas na parte continental da China, com uma coordenação em rede de programas de mestrados e doutoramentos e de linhas de financiamento para projetos de investigação conjunta.

O presidente do Observatório da China, Rui Lourido, dedicou a sua comunicação às relações de Macau com os países de Língua Portuguesa, no âmbito da iniciativa do Cinturão e Rota, tendo destacado a urgência de Portugal de modernizar a ligação ferroviária transeuropeia, de forma a ligar, por um lado, o porto de águas profundas de Sines à Rota Marítima da Seda do Século 21 da China e, por outro lado, ligar Sines à rede ferroviária Madrid-China.

 Eurico Brilhante Dias

Eurico Brilhante Dias

A 3ª Conferência de Cooperação Portugal-China foi encerrada pelo secretário de Estado da Internacionalização, do governo de Portugal, Eurico Brilhante Dias, o qual destacou o importante papel de Macau nas relações presentes e futuras entre Portugal e a China.

A centralidade de Macau no diálogo com Portugal e os outros países lusófonos vem-se fortalecendo ao longo dos 22 anos de criação da RAEM.

Por Rui Lourido, historiador de Portugal

(Fotos: UCCLA)

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