Presidente da Frelimo espera que Cúpula reforce e consolide os laços de irmandade
A Cúpula entre o Partido Comunista da China (PCCh) e Partidos Políticos do Mundo foi realizada no dia 6 por videoconferência. O presidente do partido moçambicano no poder, Frelimo, e presidente do país, Filipe Nyusi, referiu no seu discurso que a iniciativa chinesa, apresentada pelo secretário-geral do PCCh, Xi Jinping, de construção conjunta do Cinturão e Rota (The Belt and Road, B&R na sigla em inglês), promove uma economia global aberta, inclusiva e equilibrada.
“A experiência singular do Partido Comunista da China continua a servir de inesgotável fonte de inspiração para acelerarmos a inovação científica e tecnológica, intensificarmos a cultura de trabalho árduo e integridade, como caminhos que nos levarão a vencer a pobreza e a edificar nações pacíficas e prósperas”, disse.
Ele recordou que a relação entre os partidos dos dois países data deste a independência de Moçambique, acrescentando que a relação tem se consolidado ao longo dos anos. “Agora ganhou dimensões múltiplas em todas as esferas, desde económicas, sociais e culturais”, afirmou o presidente de Moçambique.
Nyusi aproveitou a ocasião para felicitar o secretário-geral Xi Jinping e os membros do PCCh. “Ao longo dos anos, o PCCh soube, de forma exemplar, construir uma sociedade próspera, harmoniosa e desenvolvida”, acrescentando que sua participação na Cúpula “ é, mais uma vez, uma forma de reafirmação da amizade, fraternidade e solidariedade, que celebramos entre os nossos partidos.”
Para o líder da Frelimo, seu partido comunga “o mesmo pensamento com o Partido Comunista da China de que o processo de evolução da sociedade humana transcende, de forma permanente, as fronteiras geográficas e se caracteriza, cada vez mais, por uma dependência de todas as nações.”
Segundo ele, “só através do fortalecimento de um mundo mais cooperativo, partilhado e solidário podemos nos reerguer, renovando a esperança e a reafirmação da confiança em um futuro onde cristalizamos o nosso desejo de ver os nossos países e povos cada vez mais unidos, prósperos e em harmonia.”
Por: Hilário Taimo correspondente em Moçambique