Rio de Janeiro sedia competição de chinês para alunos brasileiros

Published: 2019-09-02 18:52:11
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O Rio de Janeiro sediou neste domingo (1º) a competição de proficiência da língua chinesa “Chinese Bridge” para alunos do ensino médio do Brasil. Nove estudantes de cinco Institutos Confúcio no Brasil participaram da etapa final do concurso no país.

A competição foi dividida em quatro partes, incluindo prova escrita, discursos temáticos, audição e leitura, assim como apresentação de habilidades extras.

Na parte de discursos temáticos, os participantes falaram sobre suas próprias experiências demonstrando seu amor pela língua e cultura chinesa. Davi da Silva é um amador da filosofia chinesa e disse que a aprendizagem dela pode ajudar a melhorar o modo de pensamento.

“Estou fascinado todos os dias na cultura chinesa, que tem cinco mil anos de história. Vou à biblioteca para estudar a filosofia chinesa. Acho que a filosofia chinesa pode ajudar-nos a melhorar o modo de pensamento. Por exemplo, aprendi nos livros o respeito à Natureza e a ação sem ação, do Taoísmo, e as estratégias e tácticas da Arte da Guerra de Sun Tzu.”

A reitora chinesa do Instituto Confúcio da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Qiao Jianzhen, afirmou que desde a primeira edição realizada em agosto de 2015, o entusiasmo dos alunos para participarem vem aumentando e o nível de chinês deles também cresceu rapidamente.

“A competição de proficiência em chinês “Chinese Bridge” é uma coisa nova no Brasil, mas já se tornou uma ponte para ligar a China aos estudantes de ensino médio do país. Espero que mais alunos brasileiros do ensino médio possam participar do concurso para aprofundarem seus conhecimentos sobre a China e promoverem a amizade sino-brasileira.”

O reitor brasileiro do Instituto Confúcio da PUC-Rio, Leonardo Bérenger, afirmou que os participantes se prepararam bastante e mostraram grande amor pela aprendizagem do chinês.

“Eu fico muito feliz em ver pessoas jovens, alunos do ensino médio, que procuram os Institutos Confúcio para aprender chinês e com isso garantir uma inserção muito maior no mercado de trabalho, no mundo que é global, no mundo que tem na China o seu centro comercial, econômico e cultural. Acho que as pontes, “the bridges”, entre o Brasil e a China, têm se tornado cada vez mais largas e devem se intensificar nos próximos anos ainda mais.”

O vencedor do primeiro lugar do concurso, Nathã Carvalho de Oliveira, manifestou sua esperança de continuar estudando chinês e obter uma oportunidade para ir estudar na China no futuro.

“Quando eu entrei na escola, eu não pensava em realmente focar em “Chinese Bridge”, na competição, mas após o passar do tempo, eu vi que é muito importante aprender sobre a cultura, sobre a língua, porque a China é um país que está crescendo muito. O próximo objetivo agora é no final do ano passar no HSK 5 (categoria 5 do teste de proficiência de chinês) e antes disso, na verdade, me preparar para a etapa mundial (da competição).”

Tradução: Paula Chen

Revisão: Gabriela Nascimento


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