Personalidades empresariais do BRICS trocam experiências cooperativas

Published: 2018-07-26 20:47:51
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A Cúpula do BRICS do ano passado foi realizada em Xiamen, na China. Este ano, o evento será realizado na maior cidade da África do Sul, Joanesburgo. A partir dos resultados deste período, prevê-se que o mecanismo de cooperação do BRICS entrará na segunda “década dourada”. Então, quais são as experiências acumuladas nos últimos dez anos? Que características serão apresentadas na próxima década? No Fórum Empresarial do BRICS, realizado no dia 25 de julho, personalidades provenientes do setor fizeram uma retrospectiva dos resultados obtidos pelo bloco, expressando suas perspectivas para próxima “década dourada”.

Quanto ao bem-estar trazido pelo mecanismo, o executivo de alto nível de uma empresa da exportação de minério da África do Sul, Thabang Molete, tem suas experiências diretas e próprias. A conveniência de intercâmbios pessoais e a interconectividade das informações entre si favoreceram muito empresários como ele.

“Primeiro, agora é mais fácil para nós irmos aos outros países do BRICS. Segundo, podemos obter mais informações do mercado relacionadas ao BRICS. Por exemplo, posso ir à Índia para encontrar parceiros de cooperação confiáveis. Antes, era muito difícil para nós obtermos informações sobre minério da Rússia, mas agora é mais fácil.”

Em relação às cooperações para a próxima década do bloco, ele expressou sua alta expectativa.

“Espero que as cooperações entre os países do BRICS possam atrair mais negócios e mais parceiros da China, Índia e Rússia. Queria ver também o investimento do BRICS aumentar. Como disse o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, o país vai ter mais investimentos da China. Isso significa mais empregos, que podem beneficiar mais pessoas.”

Susnato Sen, responsável pelos assuntos da África na Federação Indiana das Câmaras de Comércio e Indústria, disse que nas cooperações da década passada, o maior destaque do BRICS consistiu no reforço contínuo do entendimento tácito entre os países membros.

“Em minha opinião, o BRICS é uma reforma da então ordem internacional. É um esforço das cooperações conjuntas das economias emergentes e do aumento do bem-estar do mundo. Os países do BRICS têm uma grande unidade, estão comprometidos em desempenhar seus papéis na organização da economia emergente. O mecanismo impulsionou as cooperações entre os membros e entre o bloco e outros países. Ações que têm sido exploradas e aprofundadas.”

Para o futuro, ele quer ver os países do BRICS desempenharem um papel mais importante no desenvolvimento da África.

O presidente do Conselho Empresarial do BRICS, Iqbal Surve, considera que o motivo crucial para obter sucesso nos últimos dez anos foi o compartilhamento de experiências de desenvolvimento entre seus membros.

“Nós somos países em desenvolvimento. Alguns produziram resultados significativos de avanço, por exemplo, a China. O país alçou, em um tempo curto, seu rendimento baixo para o nível atual. Isso foi uma experiência muito preciosa, que vale partilhar dentro do BRICS.”

Segundo ele, os países do bloco devem reforçar cooperações no setor empresarial, fazendo com que o mecanismo brilhante mais.

Tradução: Luana Xing

Revisão: Diego Goularte


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