China inicia gestão de “integração dupla” dos automóveis para estimular desenvolvimento de veículos de nova energia
Recentemente, o Ministério da Indústria e Tecnologia Informática da China (MITIC) e mais quatro ministérios lançaram juntos um regulamento de “integração dupla” para gerir o desenvolvimento dos automóveis no país. Segundo o regulamento, as empresas de carros de energia tradicional, que têm uma produção ou um volume de importação maior que 30 mil carros por ano, devem começar a cumprir uma nova integração de veículos de nova energia, a partir de 2018.
Esta “integração dupla” indica que os fabricantes de carros devem reduzir o consumo de combustível para ganhar os pontos positivos na integração original. Além de vender certo número de carros de nova energia para ganhar “pontuação”. O vice-presidente executivo da Associação de Indústria Automotiva da China, Dong Yang, analisa:
“Podemos dizer que esta política é a mais rigorosa do mundo para promover o desenvolvimento dos automóveis elétricos e a conservação de energia dos automóveis tradicionais. Conforme o regulamento, todas as fábricas de carros devem reduzir o seu consumo de combustível e, ao mesmo tempo, produzir certa proporção de carros elétricos ou carros de nova energia.”
Até o final de 2016, o número de automóveis na China chegou a 194 milhões. O consumo de diesel e gasolina no setor ocupava mais de 70% do consumo total no país. O MITIC informou que a elaboração do novo regulamento tem objetivo de aliviar as pressões da energia do meio ambiente e promover a demanda do desenvolvimento da indústria de carros de nova energia.
A nova política estabeleceu um sistema de cálculo da integração e uma plataforma de gestão da integração. A exigência de “pontos de nova energia” não mira as empresas de automóveis de passageiros que têm uma produção ou um volume de importação menos que 30 mil carros por ano.
Os especialistas acreditam que a “integração dupla” será uma solução eficiente para compensar o encerramento da política de subsídio aos automéveis de nova energia no futuro, além de oferecer uma garantia para o desenvolvimento de longo prazo da indústria do setor. Além disso, os consumidores também serão beneficiados. O secretário-geral da Sociedade de Enginheiro Automotivo da China, Zhang Jinhua, apontou:
“Atualmente, com a política de subsídio, os pontos acumulados da ‘integração dupla’ vão beneficiar ainda mais os consumidores, ou seja, eles podem comprar os carros de nova energia com maior desconto.”
Segundo as estatísticas do MITIC, depois da implementação da “integração dupla”, é previsto que, até 2020, a China vai promover a venda de um total de 3,8 milhões carros de nova energia e o consumo de combustível dos carros de passageiros vai cair para cinco litros por quilômetro, reduzindo acumuladamente a emissão de dióxido de carbono em 60 milhões de toneladas.