Comentário: Japão quer um confronto com a China

Published: 2022-06-13 22:12:08
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O 19º Diálogo Shangri-La foi encerrado em Singapura no domingo (12). O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, proferiu um discurso na reunião avaliado pela mídia japonesa como “dirigido diretamente para a China”, declarando a intenção de um confronto direto com o país vizinho nos campos militar e econômico, entre outros.

Tendo em vista a recente série de ações do Japão em relação à China, não é de se surpreender que o político japonês tenha feito tal declaração no Diálogo Shangri-La.

Em seu discurso, Fumio Kishida anunciou o lançamento do chamado “Plano de Paz Indo-Pacífico” no próximo ano em uma tentativa de dissuadir a China em vários aspectos como o político, econômico, diplomático, militar e de cadeia industrial. Numa tentativa de dar credibilidade ao plano do Japão de aumentar os gastos militares, emendar a Constituição de Paz e engajar-se em um confronto militar na Ásia, ele expressou ideias exageradas dizendo que “a Ucrânia de hoje pode ser a Ásia Oriental de amanhã” e que a China deve ser atacada por “não desistir do uso da força na questão de Taiwan”.

Além disso, o lado japonês também afirmou na reunião a intenção de fortalecer o intercâmbio militar com os países do sudeste asiático, fornecendo-lhes assistência militar numa tentativa de estimulá-los a confrontar a China, porém, não obteve respostas esperadas.

Por exemplo, o ministro da Defesa da Indonésia disse na reunião que seu país respaita todas as grandes potências e, portanto, não participará de nenhuma aliança militar. Historicamente, países asiáticos sofreram muito com o imperialismo japonês, por isso, é natural que tenham uma compreensão clara das más intenções de alguns políticos japoneses. Segundo uma pesquisa do Japão, os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) geralmente consideram a China como o parceiro mais importante da região em relação ao futuro, até mais do que o próprio Japão e os Estados Unidos.

O desenvolvimento da China é uma oportunidade e não uma ameaça, o que é um consenso da maioria dos países asiáticos. Alguns políticos japoneses estão dispostos a agir como peões dos EUA, defendendo um confronto direto com a China, o que revela sua inteção militarista e prejudica gravemente a ordem internacional e a paz e estabilidade regional.

tradução: Shi Liang

revisão: Erasto Santos Cruz

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