Comentário: Como é que a luta americana contra a epidemia acabou em desastre?

Published: 2022-05-06 21:42:15
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Na quarta-feira passada (dia 4, horário local), a epidemia nos Estados Unidos atravessou um novo marco trágico - o número de mortes causadas pelo vírus do novo coronarívus em todo o país ultrapassou um milhão, informou a NBC. De acordo com a reportagem, essas pessoas morreram no período de apenas 27 meses após o surto no território estadunidense, e mais da metade morreu após o atual governo ter tomado posse.

Como a única superpotência do mundo, por que os Estados Unidos se tornaram a “principal falha mundial no combate à epidemia” ? “Colocar os interesses privados acima da vida humana e a hegemonia acima dos direitos humanos” – esta é provavelmente a razão principal pela qual o “combate à epidemia ao estilo americano” se transformou em um desastre dos direitos humanos.

No início da eclosão da situação epidêmica, o então governo dos EUA politizou severamente a questão de lutar contra a epidemia de forma científica – minimizando o perigo da epidemia dentro do país e estigmatizando outros países no exterior. Após chegar ao poder, o atual governo, com o mesmo propósito de “desviar a culpa”, criou uma farsa de usar agências de inteligência para rastrear a origem do vírus. Essas manipulações políticas servem aos interesses privados dos políticos, mas às custas da vida e saúde do povo estadunidense.

Em relação a medidas concretas antiepidêmicas, devido a questões de votos e outras considerações, os EUA relaxaram prematuramente as medidas de prevenção epidêmica para reativar a economia sem controlar efetivamente a propagação do vírus, resultando em uma situação epidêmica ainda mais grave.

Ao mesmo tempo, o governo estadunidense fez atos absurdos, como desviar o dinheiro que poderia salvar as vidas do próprio povo para ajudar a Ucrânia. Em março deste ano, para que um plano de despesa do governo de US$1,5 trilhão fosse aprovado pelo Congresso, os democratas desistiram de um plano de despesa em US$15,6 milhões em resposta à epidemia e, em vez disso, adicionaram uma verba de US$13,6 milhões de “assistência à Ucrânia”. Nos olhos dos políticos estadunidenses, o direito de vida da própria população é muito menos importante do que sua hegemonia no exterior.

As vidas perdidas causam uma grande aflição, atormentando aqueles que ainda vivem. 200 mil crianças americanas ficaram órfãs por causa da epidemia e os preços de habitação, alimentos e combustíveis subiram, tornando difícil para milhões de americanos conseguirem sobreviver. Esta realidade fria revela a hipocrisia, o egoísmo e a inação dos políticos estadunidenses que falam sempre de “direitos humanos”.

tradução: Shi Liang

revisão: Erasto Santos Cruz

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