Comentário: “Império de mentiras” celebra silêncio pelo conflito Rússia-Ucrânia
“O conflito militar russo-ucraniano tem as rolhas de champanhes estouradas silenciosamente no Pentágono (Departamento de Defesa dos EUA), em K Street (onde se reúnem empresas de lobby de Washington), no complexo militar-industrial, e em todos os corredores do Congresso”, comentou, Franklin Spinney, ex-funcionário do Pentágono dos Estados Unidos, expondo que o país é o maior beneficiário do conflito Rússia-Ucrânia.
Como Spinney analisou, o conflito russo-ucraniano é o resultado de manobras políticas. Os EUA, o originador da crise da Ucrânia, não apenas fizeram uma fortuna com ela para seu próprio complexo militar-industrial, como também usaram as crescentes sanções para suprimir a Rússia e impedir a Europa de buscar autonomia estratégica, além de consolidar a hegemonia norte-americana.
A crise na Ucrânia provou mais uma vez que os EUA são a "mão por trás" do tumulto mundial. Esta "mão invisível" ignorou sua própria responsabilidade e, mais uma vez, iniciou o modo de "desviar responsabilidades". Recentemente, o New York Times divulgou repetidamente informações falsas de que a China tinha "conhecimento prévio" das ações militares da Rússia e "pediu aos russos que as fizessem, após os Jogos Olímpicos de Inverno de Beijing". Calúnias e difamações como estas desafiam o bom senso e têm motivações maliciosas.
Recentemente, o embaixador chinês nos EUA, Qin Gang, deixou claro que um conflito entre a Rússia e a Ucrânia não seria nada bom para a China.
Os políticos de Washington, cheios de pensamento da Guerra Fria, estão tentando fugir da sua responsabilidade ao culpar a China. Fazendo uma retrospectiva histórica, é fácil ver como a situação na Ucrânia teria evoluído até os dias atuais, se os EUA não tivessem insistido na expansão da OTAN para o leste da Europa, enviando armas para o território ucraniano e diminuído o espaço de existência estratégica da Rússia.
Além disso, alguns políticos americanos planejam usar o conflito Rússia-Ucrânia para reprimir a China. O governo chinês declarou recentemente muitas vezes que decidirá sua própria posição e política de acordo com as verdades do conflito, além de dedicar esforços para promover as negociações de paz e fornecer um plano abrangente sobre a solução da crise. Mas algumas pessoas do lado norte-americano apenas fingem não ouvir. Elas inventam rumores um atrás do outro numa tentativa de denegrir a China, que não é parte envolvida na questão da Ucrânia.
tradução: Shi Liang
revisão: Patrícia Comunello