Comentário: Políticos dos EUA não fazem introspecção sobre fracasso no controle da epidemia?
De Anthony Fauci, um dos melhores especialistas em doenças infecciosas dos EUA, a Andrew Cuomo, governador do estado de Nova York; de Bill Gates, fundador da Microsoft, a Alex Gibney, diretor de documentário ganhador do Oscar. Todas as esferas da sociedade dos Estados Unidos começaram recentemente uma onda de introspecção sobre o fracasso na prevenção e controle da epidemia de Covid-19.
“Totally under Control” é o título do documentário antiepidêmico que foi co-dirigido pelo conhecido diretor Alex Gibney entre outros, e lançado recentemente. O documentário apresenta o caos, a desordem e as falhas sucessivas do governo norte-americano no combate à epidemia e critica severamente sua ineficácia neste trabalho.
Como como exibido no documentário, após o surto, os líderes dos EUA se gabaram em uma entrevista de TV dizendo que a epidemia era “completamente controlável”. Porém, a realidade é totalmente o oposto. Até agora, o úmero de casos confirmados de infecção ultrapassou 8,8 milhões, e mais de 220 mil pessoas morreram por causa da epidemia.
Por que a prevenção e controle da epidemia nos EUA entraram em colapso? O documentário de Gibney descobriu as razões por trás da tragédia em diferentes dimensões por meio de entrevistas com especialistas médicos, funcionários do governo, voluntários e outras pessoas. Coincidentemente, o livro recente “American Crisis” do governador de Nova York, Andrew Coumo, também registrou a propagação da epidemia no seu estado a partir da perspectiva de administrador local. Ele destacou no livro que o governo federal não pode se esquivar da culpa pelo atual dilema do combate à epidemia. Criticou também o governo dos EUA de atribuir a culpa à China e à Organização Mundial da Saúde, ao mesmo tempo, comentou positivamente as conquistas alcançadas pela China para lidar com a epidemia.
Tanto o documentário de um diretor conhecido quanto o livro do governador de Nova York revelam uma verdade cruel: os ganhos políticos estão acima de tudo. Essa é a lógica antiepidêmica do governo dos EUA para combater a epidemia. É exatamente pelo fato dos políticos do governo norte-americano possuírem objetivos políticos próprios que o país nunca conseguiu se mobilizar e coordenar de forma eficaz, resultando nesta situação em que os poderes nacionais não são usados para lidar diretamente com a epidemia.
A epidemia violenta deixou o povo norte-americano fisicamente traumatizado, e o pior para eles não conseguirem ver a esperança de que a sociedade possa “se curar da doença”.
tradução: Shi Liang
revsião: Erasto Santos Cruz